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Meninas na Stem constrói histórico de estimulo à graduação

Ingresso no ensino superior é o primeiro passo para atingir a proposta de fomento de maior inserção feminina na pesquisa 


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Foto: Homéro Ferreira Meninas na Stem constrói histórico de estimulo à graduação
Oficina no Laboratório de Química Medicinal, no Bloco Q do campus 2

As cinco edições do Programa Meninas na Stem – sigla de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática – têm histórico que confirma a sua proposta de fomentar maior participação feminina na produção científica. Como passo inicial para que isso aconteça é o ensino superior, isso já está ocorrendo.  Fato verificado em depoimento de professora, extraído de sua vivência em três escolas públicas, durante a edição deste ano, ocorrida na semana passada, de 20 a 24 de maio.  Período em que 290 meninas de nove escolas de Presidente Prudente e região passaram por experiências em seis laboratórios do campus 2 da Unoeste.

A professora das disciplinas de Química e Física, Lucimara da Silva, este ano participou do programa com alunas do 1° a 3° ano do ensino médio da Escola Estadual Maria José Barbosa Castro Toledo, da Vila Marques, em Pirapozinho. Em outras edições, esteve com alunas das escolas estaduais Professora Maria Luiza Formozinho Ribeiro, da Vila Charlotte, em Prudente; e Dr. Moacyr Teixeira que fica no centro de Estrela do Norte. “Muitas dessas meninas estão fazendo curso superior”, conta para dizer de sua visão sobre o fato de que o Programa Meninas na Stem tem mostrado caminhos e estimulado mudanças de vida, no sentido de enxergar novos horizontes.

Contribuição ao Projeto de Vida 

Nas escolas estaduais de ensino integral, como é o caso da Dr. Moacyr, o componente curricular Projeto de Vida leva os alunos à reflexão sobre seus desejos e objetivos de agora e do futuro, com planejamento em cada etapa de ensino, metas e estratégias para serem alcançadas. O que ocorre como uma das exigências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o programa ofertado pela Unoeste às meninas do ensino médio contribui nesse sentido. “Quando visitam aqui, conseguem enxergar as possibilidades, avaliar determinada área que era de sua pretensão ou até mudar o interesse”, disse a professora Lucimara, cuja filha Marjorie Adriana Silva Oliveira cursa Medicina Veterinária na Unoeste.

O Programa Meninas na Stem está inserido em proposta da Organização das Nações Unidas (ONU) através de sua agência especializada na Educação, Ciência e Cultura (Unesco), na busca a igualdade de gênero na produção científica, quando apenas um entre três pesquisadores é mulher. Iniciado em 2018, por causa da pandemia do coronavírus, o programa da Unoeste ficou suspenso por dois anos: 2020 e 2021. Em cinco anos, mais de 2 mil meninas estudantes do ensino médio vivenciaram experiências em laboratórios da universidade. Para receber as 290 visitantes deste ano e 16 professoras, estiveram mobilizados 28 professores e 110 estudantes universitários.

Oficinas em seis laboratórios

As escolas visitantes: Centro Educacional Sesi “Antonio Scalon”, do Jardim Villa Real, em Prudente;  Escola Dr. Moacyr Teixeira, de Estrela do Norte; Colégio Esquema Único/Poliedro, de Prudente, com duas turmas; Escola Professora Maria José Barbosa Castro Toledo, de Pirapozinho; Escola Professora Takako Suzuki, de Narandiba; Colégio Jean Piaget/Objetivo, de Pirapozinho;  Escola Antônio de Carvalho Leitão, de Presidente Epitácio; Escola Ministro Oscar Pedroso Horta, de  Santa Mercedes; e Colégio Adventista, de Prudente.

Foto: Homéro Ferreira Professora Lucimara: Meninas na Stem mostra caminhos e estimula mudanças
Professora Lucimara: Meninas na Stem mostra caminhos e estimula mudanças

Em formato de oficinas, as atividades ocorreram nos seguintes espaços: Laboratório de Química e de Bioquímica; Maquetaria; Laboratório de Simulação e Métodos Computacionais; Laboratório de Materiais, Metrologia e Ciências Térmicas; Laboratório de Materiais de Construção Civil e Laboratório de Sistemas Elétricos de Potência. Conforme a professora Dra. Eliana Peresi Lordelo, na parte laboratorial foram muitas as perguntas e a metodologia ativa aplicada para divulgar o conhecimento sobre doenças de transmissão vertical e perinatal foi bem aceita, visto que a maioria gostou do jogo proposto. Houve interesse das professoras visitantes em utilizar a metodologia. 

Organização e envolvimento

Cursos envolvidos: Bacharelado em Química EAD, Licenciatura em Química EAD, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia Civil, Biomedicina presencial, Biomedicina EAD, Análise Desenvolvimento de Sistema presencial, Análise Desenvolvimento de Sistema EAD, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software; Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, com mestrado e doutorado;  Programa de Pós-Graduação Ciências da Saúde, com mestrado; Gastronomia com apoio ao lanche; e Design de Moda EAD com a confecção de lembrancinhas dos monitores.

Os professores envolvidos pela Unoeste: Aglae Pereira Zaupa, André Turin, Aparecido Marinho, Beatriz de Mello, Bruna Bessa Rocha, Bruno Cesar de Castro, Cassia Alves Perego, Cesar Vanderlei Nascimento, Cristiane Rizo, Dalila Rosa Souza Espinhosa, Diego Ariça Ceccato, Eliana Peresi Lordelo, Fabrícia Dias da Cunha, Fernando Fajoni, Francisco Maracci, Haroldo Cesar Alessi, Jacqueline Tamashiro, Jéssica Martha Nunes, Lariana Negrão Beraldo de Almeida, Leandro Luiz de Almeida, Luli Hata, Maikon Cesar Selmini, Maira Rodrigues Uliana, Marcela Vieira, Marcelo Marques, Patrícia Alexandra Antunes, Veridiana Cristina Berbel, Victor Martins de Aguiar, Vinicius Marques Gomes e Vitor Franco Girardi.

Visitas geram encantamento 

A Dra. Patrícia comenta que a avaliação das visitas tem sido sempre positiva. “As meninas participam das oficinas, obtêm conhecimentos, se encantam com a Unoeste, querem voltar em outras oportunidades e ficar mais tempo”, pontua, acrescentando a alegria de receber professoras visitantes que são egressas ou outras que estão fazendo uma segunda graduação EAD. Citou Bárbara Bispo, de Epitácio, do Bacharelado em Química; Beatriz Cordeiro Gonçalves, de Santa Mercedes, do Bacharelado em Química e aluna da Licenciatura em Química EAD; Ana Ligia, do Sesi, que fez Ciências Biológicas; e Lucimara Silva, de Pirapozinho, estudante de Análise de Desenvolvimento de Sistema EAD.

Em manifestação de agradecimento, a Dra. Patrícia cita o apoio logístico e financeiro da Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) e da Pró-reitoria Acadêmica (Proacad) pelos cursos envolvidos; os Departamentos de Marketing e Comercial pelas imagens e contato com as escolas; e a empresa Alimentos Wilson pelo refresco para o lanche, repetindo a contribuição que havia dado no ano passado. O balanço em números do evento é o seguinte: 450 meninas em 2018, sendo que em 2019 foram 600; depois 300 em 2022; foram 400 e 2023; e agora 290 em 2024.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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