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Fórum reforça junção de questões ambientais e tecnológicas

Foco na Inteligência Artificial destaca benefícios em otimizar tarefas e preocupação com impactos no consumo de energia 


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Foto: Homéro Ferreira Fórum reforça junção de questões ambientais e tecnológicas
Professor Álvaro Riz de Barros: conferencista do 18º Fórum Regional de Meio Ambiente

As questões ambientais e tecnológicas caminham juntas com a Inteligência Artificial (IA) que otimiza tarefas, mas preocupa pelos impactos como alto consumo de energia elétrica; conforme conteúdo exposto hoje no 18º Fórum Regional de Meio Ambiente.

Mas, os impactos negativos da IA vão além do consumo de energia, que deverão chegar a 3% da produção mundial até 2030. Também impacta na emissão de Dióxido de carbono (CO2), com um único modelo podendo emitir 284 toneladas.

O consumo de água exige milhares de litros para resfriamento dos equipamentos; tem a geração de eletrônico pela obsolescência de hardware especializado; e a extração de recursos naturais que são os metais. 

Conforme exposto no evento do 30º Encontro Nacional de Ensino Pesquisa e Extensão (Enepe), a IA também gera impactos positivos: monitoramento ambiental, agricultura de precisão, eficiência energética, economia circular e previsão de desastres ambientais. 

Impactos ambientais

“O tema Inteligência Artificial e impactos ambientais” foi explorado na manhã desta quarta-feira (22) pelo professor palestrante Álvaro Riz de Barros, do Instituto Militar de Engenharia (IME), do Rio de Janeiro e vinculado ao Exército Brasileiro.

Realização sediada no campus 2 da Unoeste ocorreu no auditório Cerejeiras, no Bloco B1, com público presencial e on-line em transmissão por equipe do Núcleo de Educação a Distância (Nead) pelo canal Lives da Unoeste, no YouTube.

O especialista em engenharia, computação e marketing gerou transmissão de conhecimento e encantamento, com domínio e jeito fácil de conduzir o conteúdo, mesclando sua fala com criações de representações de indivíduos digitais.

Seguindo o tema do Enepe 2025 “Tecnologia e humanização: novas possibilidades”, o doutorando em engenharia – no âmbito da defesa e nuclear – proporcionou ampla visão sobre usos de IA, para reforçar a relação com as causas ambientais.

Relevância humana 

Ao citar memorando de Tobias Lütke, CEO da Shopify, com os dizeres que só haveria contratação se a IA não dessa conta do recado na tecnologia e outras áreas, o palestrante fez questão de deixar claro a relevância humana, acima do topo.

“Existem tipos de conhecimento que a IA não pode traduzir”, disse e usou como exemplo o andar de bicicleta. “A IA não substitui, mas otimiza o que a gente já faz”, citando como exemplo a redução de uma tarefa de 1h para 20 minutos. 

Porém, os algoritmos oferecem um mundo de possibilidades, como no avatar com a imagem e fala do palestrante em diferentes idiomas; pontuou que na IA tudo começa com energia, hardware, nuvem, desenhos de modelos e aplicação. 

As IAs generativas geram modelos de textos e de linguagem, de áudio, vídeo, código, música, multimídia e 3D. As IAs não generativas geram classificação, regressão, detecta anomalias, sistemas de recomendação e detecta fraudes, entre outros. 

Geração de alucinação 

Em meio a ampla exposição com riqueza de conteúdo, alertou para os cuidados com as respostas da IA, por conta de que pode gerar alucinação. No campo ambiental, disse que o Brasil é referência no uso dos recursos para monitoramento de florestas.

Ao dizer que a IA pode contribuir para maximizar os benefícios e ao mesmo tempo minimizar os impactos negativos: nesse sentido citou o desenvolvimento do Green AI, voltado para práticas sustentáveis. 

O Green AI utiliza métricas para eficiência energética e sustentabilidade dos algoritmos de inteligência artificial e data centers; com avanços tecnológicos significativos em áreas como as da agricultura, energia e saúde.

Dentre os presentes no Fórum, a vice-coordenadora do Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional (PPGMadre), Dra. Alba Regina Azevedo Arana elogiou o palestrante pelo conteúdo exposto e dentro das discussões do Enepe.

A pesquisadora classificou como importante o foco ambiental, considerando que AI é um instrumento direcionado pelo ser humano e com condições de ajudar a melhorar a questão da sustentabilidade, através da junção de questões ambientais e tecnológicas. 

O professor Álvaro Riz Barros atendeu ao convite da Unoeste, intermediado pelo Dr. Edson Ramos de Andrade, professor pesquisador com atuação no PPGMadre e seu orientador de doutorado no IME.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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