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Doutoranda em Agronomia faz parte dos estudos em Portugal

Vivência em ambiente multicultural na Universidade Católica Portuguesa amplia horizontes em busca da docência no ensino superior 


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Foto: Cedida Doutoranda em Agronomia faz parte dos estudos em Portugal
Bruna na sala de fitotecnia, onde fez parte da pesquisa em Portugal

Em quase dez anos de estudos voltados para inovação, com uso de biomoléculas para mitigação de estresse em culturas agrícolas, uma pesquisadora em doutoramento vivencia a internacionalização acadêmica em Portugal, em ambiente multicultural.

A oportunidade de ampliar horizontes, com a riqueza de aprender sobre outras culturas, idiomas e modos de vida, foi conquistada por Bruna Oliveira Reinheimer Spolaor, junto ao Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PSDE).

Pelo programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, Bruna desenvolveu parte de sua pesquisa durante seis meses na Universidade Católica Portuguesa (UCP) – Centro Regional do Porto.

No Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF), junto ao Grupo de Pesquisa em Nutrição Vegetal e Biotecnologia (PlanTech), os experimentos foram com ervilha e os dados extraídos serão utilizados como parte da composição de sua tese que estuda soja.

Certificação internacional

A pesquisa sobre a sinergia do níquel e melatonina em planta de ervilha, cultivada com estresse hídrico, esteve voltada para avaliar os efeitos combinados e isolados desses componentes no crescimento e desenvolvimento, com ênfase no equilíbrio nutricional.

A apresentação de resultados, em palestra para a equipe do CBQF, rendeu certificado. No intercâmbio, outro certificado foi obtido com participação na organização do workshop de Avaliação dos Serviços de Ecossistema de Leguminosas.

Bruna conta ter buscado aproveitar o máximo possível, com atividades laboratoriais todos os dias, incluindo finais de semana, contando o auxílio de seu marido Timóteo Reinheimer Piano, que trabalha remotamente com tecnologia da informação.

O estudo em Portugal foi amparado e supervisionado pela Dra. Marta Vasconcelos, diretora adjunta do CBQF, juntamente com a Dra. Marta Nunes da Silva, pesquisadora vinculada ao mesmo centro de pesquisas.

Foto: Cedida Bruna com a equipe do grupo PlanTech, em Portugal
Bruna com a equipe do grupo PlanTech, em Portugal

Rica trajetória

Em sua instituição de origem, a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), a orientação é da professora Dra. Adriana Lima Moro – considerada por ela sua “mãe acadêmica” desde a graduação como engenheira agrônoma em 2019.

Essa relação com pesquisa é centralizada no Centro de Estudos em Ecofisiologia do Oeste Paulista (Cevop), no campus 2 em Presidente Prudente, do qual a professora Adriana é coordenadora, exercendo a liderança técnica e científica.

A rica trajetória de Bruna nas Ciências Agrárias começou no ensino médio, estruturado em conjunto com a formação como técnica de açúcar e álcool, na Escola Técnica Estadual (Etec) Augusto Tortorelo Araújo, em Paraguaçu Paulista, sua terra natal. 

Seu ingresso no ensino superior foi pelo Programa Universidade paras Todos (Prouni), com a boa nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com bolsa Capes, fez o mestrado e faz o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGA).

Pessoal e profissional

Sobre a estada em Portugal, de setembro do ano passado a fevereiro deste ano, ela comenta ter sido um aprendizado de múltiplas faces para a vida e profissão; incluindo a convivência com povos de Portugal, Irã, Índia, Itália e Estados Unidos, dentre outros.

Bruna conta que a cultura é muito diferente, mas que os portugueses consomem a música brasileira, seguem influenciadores e gostam de comidas daqui, incluindo os doces que levou do Brasil, entre eles paçoca e bombons Sonho de Valsa.

Junto com Timóteo, Bruna diz que o que comeram de mais diferente foi o arroz tamboril. Prato típico da culinária portuguesa, que tem como ingredientes principais peixe tamboril e arroz.  Gostaram tanto, que aprenderam a fazer.

Bem recebida e deixando as portas abertas na instituição de ensino superior portuguesa, a jovem pesquisadora conta que a relação da Dra. Marta Vasconcelos com a Unoeste nasceu em ministrações de palestras on-line.

“A gente vai publicar um ou dois artigos sobre o que produzíamos lá, na parte de análises de dados”, diz Bruna que quer ser professora no ensino superior.

Inédito e interinstitucional

A Dra. Adriana conta que o projeto de pesquisa de doutorado da Bruna é inédito e foca na sinergia entre macronutriente (níquel) e biomolécula (melatonina) para otimizar a fixação biológica de nitrogênio em leguminosa.

Conta também que o projeto tem parceria com a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq/USP), em Piracicaba; Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Dracena; e Universidade Católica Portuguesa (UCP), na cidade de Porto.

O trabalho envolve alunos em iniciação científica com bolsas da Fundação de Amparo Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Luís Fernando de Paiva Lourenção, projeto nº 2025/03947-6, e Diogo Totti Silva, projeto nº 2025/03954-2.

Nessa caminhada de orientanda e orientadora, iniciada no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), na graduação em Agronomia, teve outra incursão internacional. Juntas estiveram em congresso de biotecnologia na Polônia, em 2023. 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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