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Estudo de docente sobre transtorno bipolar gera repercussão

Alexandre Duarte Gigante apresentou artigo, que integra sua tese de doutorado na USP, em evento nos Estados Unidos


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Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Estudo de docente sobre transtorno bipolar gera repercussão
“Verificamos que existe uma leve perda celular cerebral em pacientes que apresentam esta patologia”


O docente da Faculdade de Medicina da Unoeste, Alexandre Duarte Gigante, apresentou recentemente o artigo “Estudos morfométricos em cérebros de portadores de Transtorno Afetivo Bipolar: associação possível com estresse oxidativo e apoptose” na 66ª Reunião Anual da Society of Biological Psychitry (Sociedade de Psiquiatria Biológica), realizada em San Francisco (EUA).

“A Unoeste ofereceu todo o apoio necessário durante o processo de produção do artigo. Como extensão do meu aprimoramento sobre o assunto, os acadêmicos também são atualizados sobre a temática e estimulados a produzirem artigos científicos”, conta Gigante que ministra a disciplina de Metodologia Científica.

O estudo também foi publicado na International Journal of Neuropsychopharmacology (Revista Internacional de Neuropsicofarmacologia). A revista é avaliada com Impact Factor (Fator de Impacto) 4.8, ou seja, possui rigorosos critérios de avaliação para suas publicações.

O artigo surgiu de uma linha de pesquisa realizada pelo Programa de Pesquisa de Transtorno Bipolar da Universidade de São Paulo (USP), orientada por Beny Lafer, em cooperação com a University of British Columbia, em Vancouver, Canadá, com o apoio da Unoeste. “Durante mais de um ano, realizei minha especialização naquela universidade sobre a Bipolaridade, e na ocasião, colaborei com a produção deste artigo juntamente com pesquisadores canadenses”.

Ele explica que o Transtorno Afetivo Bipolar é uma doença caracterizada pelas alterações de humor, onde o indivíduo apresenta episódios de depressão e euforia (mania). “A neurobiologia não aponta a causa exata da patologia. Fizemos uma revisão da literatura de pesquisas que comparam o cérebro de pacientes bipolares com indivíduos que não apresentam o transtorno. Verificamos que existe uma leve perda celular cerebral em pacientes doentes, que pode estar associada à causa desta patologia. Porém, não se pode afirmar se essa perda é ou não uma consequência da progressão da bipolaridade”.

O docente adianta que estudos deste mesmo tema serão apresentados no XV Congresso Mundial de Psiquiatria, que ocorrerá em setembro na cidade de Buenos Aires (Argentina), e também em Seul, Coréia do Sul, no mês de outubro. O estudo faz parte da sua tese de doutorado, que será defendida na USP. Além de professor, Alexandre Duarte Gigante é coordenador da disciplina de Metodologia Científica da Residência em Psiquiatria do Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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