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Design de Interiores tem mercado aquecido no Brasil

Facilidades de financiamento e redução nos preços de eletrodomésticos, móveis e luminárias, favorecem setor


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Foto: Mariana Tavares Design de Interiores tem mercado aquecido no Brasil
Designers brasileiros têm buscado identidade própria para tornar o trabalho com características do país
Foto: Cedida Design de Interiores tem mercado aquecido no Brasil
Alunos do 1º termo de Design de Interiores produzem trabalhos em maquetes


O boom na construção civil, as facilidades de financiamento, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos, móveis e luminárias, são alguns dos fatores que tem contribuído para o aquecimento no setor de Design de Interiores no Brasil. Pontos que também têm favorecido a fixação da identidade brasileira nos trabalhos profissionais. A Unoeste, desde 2003, oferece o curso superior de tecnologia em Design de Interiores, e com o amplo mercado que vem ganhando destaque no país, o número de interessados vem crescendo.

Conforme o coordenador da graduação, o mestre Marcelo José da Mota, as facilidades apontadas acima tem sim contribuído com a profissão, porém, outra questão que deve ser levada em consideração é em relação à cultura brasileira, que tem dado o devido valor ao trabalho do designer, e estes profissionais têm buscado identidade própria. “Ainda tem muito a crescer, mas já temos grandes conquistas. O brasileiro está começando a ter características de criação, e o design está sendo aplicado como ferramenta importante”, salienta.

Segundo ele, tempos atrás, o trabalho era copiado de países centrais. Agora, no Brasil privilegia-se o modo do país, como cores, ícones nacionais, entre outros aspectos. Sobre este tema, o coordenador publicou um artigo que analisa o desenvolvimento industrial no Brasil da profissão de designers.

Embora design de interiores seja uma área independente, também é flexível, já que o profissional pode trabalhar em conjunto com outras áreas, como engenharia civil, arquitetura, entre outros. O design está presente no comércio como em fábricas e lojas de móveis; showroom; em lojas diversas; bancos; sinalização externa de prédios como acessos e estacionamentos; vitrines; parques de exposições com a montagem de estandes; organização de catálogos, entre outros.

Pós-graduação lato sensu – Em busca de aprimoramento, a Unoeste já está com inscrições abertas para a primeira turma da especialização em Arquitetura de Interiores, que terá como coordenador o professor mestre Marcelo José da Mota. O curso é voltado aos graduados em Arquitetura, Design do Produto, Design Gráfico, Design de Interiores, Comunicação e Engenharia Civil. As aulas têm início em agosto.

Regulamentação – Os profissionais brasileiros contam com a Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABDI), na qual o coordenador da graduação da Unoeste é membro. A associação tem dado força à classe e contribuído na busca pela regulamentação da profissão, já que, apesar de ser reconhecida, não conta com uma lei específica. A expectativa é que ainda este ano essa situação seja solucionada, isso porque o Projeto de Lei 4525/2008, que regulamenta a profissão, está em análise na Câmara dos Deputados.

Mota assegura que a regulamentação irá valorizar ainda mais a classe, incentivar a formação de novos designers, e, consequentemente, acarretará em mais qualidade no trabalho. “Estou na área há 15 anos, e sei da necessidade do estudo para o exercício da profissão”, revela. Assim como engenharia e arquitetura, a profissão de designer também é considerada de risco. “A proposta é garantir segurança, conforto e qualidade do ambiente. Um móvel colocado em lugar errado, por exemplo, pode causar sérios acidentes”, finaliza.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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