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Resultado da Tecnologia Assistiva está ligado ao professor

Confiança é fundamental para que deficientes visuais superem barreiras e consigam utilizar ambiente computacional


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Foto: João Paulo Barbosa Resultado da Tecnologia Assistiva está ligado ao professor
Fátima Regina durante a arguição pelos doutores Doracina Araújo, Raquel Gitahy e Adriano Ruiz
Foto: João Paulo Barbosa Resultado da Tecnologia Assistiva está ligado ao professor
Nova mestra Fátima Regina Pretty, aprovada no mestrado em Educação da Unoeste


Professora há 22 anos e supervisora de ensino na rede estadual há um ano e meio, Fátima Regina Pretty recebeu o título de mestre em educação. Na manhã desta quarta-feira (25) apresentou sua dissertação em banca de defesa pública, promovida pelo Programa de Mestrado em Educação da Unoeste, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. A pesquisa ampla, profunda e inovadora revelou que a obtenção de resultados com a utilização de Tecnologia Assistiva (TA) junto a deficientes visuais depende do professor ter confiança. Caso contrário, não ocorre a inclusão.

Conforme a agora mestre, os professores passam por educação continuada, um processo que os prepara para ir ao encontro à necessidade de aprendizagem do aluno. Mas nem todos acreditam na capacidade de aprendizagem dos alunos que apresentam algum tipo de deficiência, dentre eles os que têm problemas de visão. “O professor precisa acreditar que esse aluno pode aprender e que as tecnologias podem ajudar. Encontram resultados os professores que vão atrás das tecnologias adequadas para seus alunos”, comentou.

A dissertação hoje defendida apresentou o seguinte tema: “Tecnologias assistivas em ambiente computacional como recurso de inclusão de deficientes visuais no contexto de escolarização na concepção dos professores”. A pesquisa foi desenvolvida junto a 22 professores de 19 salas de aula regulares e três salas de recurso, que são aquelas exclusivas para alunos com algum tipo de deficiência visual, auditiva e intelectual. A metodologia aplicada foi a do discurso do sujeito coletivo, na qual trabalha-se com as representações sociais das pessoas pesquisadas.

O coordenador do Programa de Mestrado em Educação, doutor Adriano Aparecido Ruiz, na condição de membro da banca de avaliação, elogiou a iniciativa de se fazer uma pesquisa inovadora, por conta da metodologia utilizada. “É um ato de coragem fazer o que os outros não estão fazendo”, disse. A doutora Doracina Aparecida de Castro Araújo, da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), esteve na banca como membro convidado e considerou o trabalho bom e que a exposição foi ótima.

A orientadora doutora Raquel Rosana Christino Gitahy também falou da metodologia inovadora, afirmou que o tema pesquisado é importantíssimo e que a orientanda se empenhou em produzir uma boa dissertação em defesa da real inclusão de alunos com deficiências visuais, através das tecnologias, consistindo em mais uma contribuição da Unoeste para com a educação no Brasil. Fátima Regina Pretty é de Guararapes, na região de Araçatuba, atualmente radicada em São Paulo como supervisora da Diretoria de Ensino Leste 2, em São Miguel Paulista e que abrange ainda Itaim Paulista, Jardim Helena, Lajeado e Vila Curuca.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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