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Futuro médico ficará um ano na Universidad de Alcalá

Aprovado pelo programa federal Ciência sem Fronteiras elege a Espanha por ser a terra de seus avós paternos


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Foto: João Paulo Barbosa Futuro médico ficará um ano na Universidad de Alcalá
Lucas Henriques Ibanez irá para a Universidad de Alcalá Henares


Alcalá de Henares, município da região metropolitana de Madri, é o destino do estudante de Medicina, Lucas Henriques Ibanez, de 22 anos. Ele cursa o 8º termo do curso na Unoeste. Acaba de ser contemplado com bolsa do governo federal para estudar um ano na Universidad Alcalá de Henares (UAH). Está entre os 13 alunos da instituição, de diferentes cursos, amparados pela atual chamada do programa Ciência sem Fronteiras (CsF).

Ibanez conta que sempre alimentou o sonho de um intercâmbio internacional, preferencialmente na Espanha, por ser a terra de onde vieram seus avós paternos. ”Sempre quis uma vivência no exterior, mas não tive oportunidade. Tenho uma prima e uma amiga que passaram por essa experiência e sei que é muito rica. Cada uma ficou seis meses fora do Brasil, respectivamente no Canadá e na Nova Zelândia”, revela.

Em busca do sonho, o estudante contou com o apoio da Assessoria de Relações Interinstitucionais, junto às pró-reitorias de Extensão e Ação Comunitária (Proext) e de Pesquisa e Pós-graduação. Sua intenção era fazer residência no exterior, mas sentiu que nem deveria tentar devido a impedimentos impostos pela burocracia que, entre exigências, obriga a revalidação do diploma no país de destino.

Foi então que o assessor Dr. Antonio Fluminhan Júnior sugeriu que tentasse a bolsa sanduíche do CsF, com uma parte do curso no exterior. Fato ocorrido em dezembro do ano passado. Ibanez conta que se inscreveu e entre os requisitos exigidos constava a proficiência em língua espanhola. Precisava obter o Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira (Dele), o que retardaria a inscrição em pelo menos seis meses.

Todavia, descobriu pela internet que o Instituto Cervantes, em São Paulo, a maior instituição mundial dedicada ao ensino da língua espanhola, estava ofertando avaliação equivalente ao Dele, exatamente para proporcionar a ida de estudantes brasileiros à Espanha. Então, fez esta etapa de forma on-line, com interpretação de texto e questões gramaticais. A fase oral foi feita na capital paulista, em situações de conversa do cotidiano, explicações sobre festas típicas dos dois países e encenação sobre um jantar.

Com aprovação no nível B-1, a mínima exigida pelo CsF, Ibanez conseguiu formalizar sua inscrição no começo deste ano. Depois, esperou pela seleção. Com a obtenção da bolsa, restava o aceite de uma universidade do país de destino. Agora, recebeu a resposta da UAH que está numa cidade do porte de Presidente Prudente, com pouco mais de 200 mil habitantes, estando a apenas 30 km de Madri.

Como lá o ano letivo começa em setembro, Ibanez deve viajar no final de agosto. Uma de suas últimas providências está sendo a retirada do passaporte junto à Polícia Federal. Nos próximos dias, irá ao consulado espanhol em São Paulo para obter o visto, acompanhado de sua única irmã, a caçula Maria Carolina, que aos 13 anos de idade já providenciou sua nacionalidade espanhola, como fez seu pai José Alexandre Ibanez, formado em Direito pela Unoeste e cartorário em Presidente Bernardes.

Sua mãe, Maria Henriques Ibanez é formada em gestão empresarial e também trabalha no cartório. “Minha família é do ramo do direito. Seguindo essa tradição, cheguei a estudar um ano, mas acabei buscando seguir minha real vocação que é a medicina. Pretendo ser um cirurgião gastrointestinal. Para isso, quando graduado e talvez depois da residência, voltarei ao exterior em busca de especialização”, diz Ibanez. Ele comenta que se não fosse o CsF, dificilmente conseguiria o objetivo de realizar uma experiência internacional como a prevista para viver na Espanha.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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