Estudantes de engenharias ajudam abastecer estoque de sangue
Núcleo de Hemoterapia de Presidente Prudente recebe mutirão de doadores numa ação prolongada por 16 dias



Começou nesta terça-feira (20) e irá até o dia 6 de junho o mutirão de doação de sangue que envolve estudantes das engenharias Civil e Ambiental da Unoeste. A coleta é feita no Núcleo de Hemoterapia de Presidente Prudente, instalado na Santa Casa de Misericórdia. Iniciativa bem recebida e até comemorada pela enfermeira chefe Elaine Cristina Negri Santos e sua equipe, diante da necessidade de manter o estoque abastecido e por estar na véspera de um período crítico: o inverno e as férias escolares, agravado com a Copa do Mundo, quando as pessoas estão voltadas para outras ações e menos predispostas à doação.
Esta é a quarta vez em um ano que ocorre o mutirão proposto pela Atlética e pelo Diretório Acadêmico da Engenharia Civil, sendo a segunda vez com o reforço do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária. A proposta foi transformada em projeto cadastrado na Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) e tem à frente a professora Leila Maria Couto Esturaro Bizarro, com o apoio dos respectivos coordenadores Amaro dos Santos e Leila Sotocorno e Silva. A mobilização para o atual mutirão começou no dia 10 de abril, numa reunião com os calouros, na Unoeste.
Na ocasião, em nome do núcleo, a enfermeira Ana Cláudia Pereira da Silva ofereceu informações sobre critérios para doação. O convite foi reforçado nos últimos dias nas salas de aula e em rede social, feito pelos dirigentes da Atlética e do Diretório que tem como presidentes, respectivamente, Yuri Sobral e Vitor Juan Narita. O estímulo dos cursos é com horas atividades, sendo quatro para cada aluno doador. Basta que apresente o comprovante da doação que pode ser feita de segunda a sexta-feira das 7h às 17h, e aos sábados das 7h às 12h.
Para Elaine Negri, a parceria da Unoeste com o Núcleo de Hemoterapia deu certo. “Tem aluno que veio mais de uma vez. Eles aderiram à causa. Na condição de jovens são para nós como joia rara, pois podem permanecer doando até os 67 anos de idade. Há outra vantagem em serem jovens, que é a de serem saudáveis”, comenta e conta que são necessárias 1,3 mil bolsas de sangue por mês, destinadas aos hospitais de 45 municípios, incluindo Presidente Prudente.
A iniciativa que envolve as engenharias recebeu os cumprimentos da pró-reitora Angelita Lima, apresentados pela coordenadora de ações extensivas de saúde da Proext, Rosângela Cristóvão Ferreira, que esteve à tarde no banco de sangue, acompanhada pelo assessor de integração comunitária Darci Galbiati. Também na condição de professora do curso de Enfermagem da Unoeste, Elaine Negri, conta que há três anos ocorre o envolvimento da Unoeste com o Núcleo de Hemoterapia, com o desenvolvimento do Projeto Doador do Futuro, pelo qual são levadas informações para alunos de escolas públicas.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste