Tecnosucro apresenta evolução do setor sucroenergético

Silvio Aparecido Silva Togneti, gerente de segurança, saúde e meio ambiente do grupo Odebrecht, de Teodoro Sampaio e Mirante do Parapanema (SP), encerrou o ciclo de palestras da 6ª edição da Tecnosucro, na noite de sexta-feira (16), no campus II. A semana de atividades do curso superior de tecnologia em Produção Sucroalcooleira da Unoeste teve início no dia 14 e também contou com a participação de acadêmicos de outros cursos, como Agronomia, Gestão em Agronegócio e Química. O evento terminou no sábado (17), com uma visita técnica.

Togneti falou sobre a evolução do processo produtivo sucroenergético, traçando um panorama desde os anos de 1940 e passando pelo Programa Nacional do Álcool (Proálcool), onde os engenhos se industrializaram, fato que marcou a evolução do processo produtivo como um todo. Além disso, destacou as novas tecnologias de produtos no mercado, como o etanol de segunda geração, que é fabricado a partir do bagaço ou da palha da cana-de-açúcar e que, segundo ele, é um dos principais avanços na atualidade.

O etanol também tem ganhado destaque em outros processos, como a fabricação do plástico verde. “Ele tem as mesmas características do plástico de origem do petróleo, mas nesse caso é originado da cana-de-açúcar através do etanol”, pontua. Contudo, o profissional afirma que a principal evolução é o aumento de produtividade com a mesma área plantada. “Existe sim uma ampliação dos canaviais, mas também há uma melhora tecnológica que proporciona uma produção com mais qualidade em comparação aos anos anteriores”.

A Tecnosucro finalizou as atividades no sábado (17) com visita técnica ao setor industrial da usina Cocal, em Narandiba (SP). De acordo com o coordenador, Diego Ariça Ceccato, a semana teve grande adesão dos acadêmicos. “Trouxemos temas bastante atuais para serem discutidos por profissionais da área e tivemos a casa cheia nos três dias de palestras. Os alunos foram bastante receptivos”.