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Estudo oferta novo procedimento para seleção de touro nelore

Termografia digital por infravermelho pode ser usada como exame complementar na avaliação andrológica


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Foto: João Paulo Barbosa Estudo oferta novo procedimento para seleção de touro nelore
Camila Dutra de Souza: graduação, mestrado e doutorado na Unoeste
Foto: João Paulo Barbosa Estudo oferta novo procedimento para seleção de touro nelore
Banca examinadora: doutores Marques Júnior, Chacur e Fluminhan
Foto: João Paulo Barbosa Estudo oferta novo procedimento para seleção de touro nelore
Camila com os doutores Chacur, Marques Júnior e Fluminhan


A termografia digital por infravermelho pode ser usada como exame complementar na avaliação andrológica, antes e após a colheita do sêmen, conforme pesquisa desenvolvida pela médica veterinária Camila Dutra de Souza. Orientado pelo Dr. Marcelo George Mungai Chacur, o estudo resultou na dissertação com o tema “Termografia Digital por Infravermelho na Avaliação da Termorregulação Testicular, Características do Sêmen e Perfil de Testosterona em Touros Nelore (Bos taurus indicus)”. A defesa pública ocorreu nesta quinta-feira (19), junto ao mestrado em Ciência Animal, ofertado pela Unoeste e mantido junto a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

“Na atividade pecuária bovina, nos dias de hoje, um conjunto com correta utilização de procedimentos gerenciais e uso de biotécnicas da reprodução resulta no aumento da produtividade e dos lucros. A identificação de touros férteis é realizada por meio do exame andrológico, o qual mostra o status reprodutivo do macho. Dessa forma, a justificativa do estudo foi de ofertar um procedimento complementar ao exame andrológico, fazendo uso dos resultados da termografia por infravermelho como teste de triagem na avaliação do status reprodutivo de touros”, comenta Chacur.      

Nessas circunstâncias, o estudo teve como objetivo analisar o efeito da colheita do sêmen na temperatura da superfície da bolsa escrotal, por meio da termografia digital por infravermelho, e estabelecer a correlação dessas temperaturas com a qualidade do sêmen. Foram utilizados 80 touros da raça nelore, com idade média de 60 meses, dos quais foi coletado o sêmen por eletroejaculação e capturadas imagens termográficas da bolsa escrotal, por infravermelho, antes e após a colheita do sêmen. Também foi feita a aferição da temperatura retal.

Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%, com as correlações obtidas pelo coeficiente de Pearson a 5%. “Os resultados obtidos permitiram concluir que a termografia digital por infravermelho pode ser usada como exame complementar na avaliação andrológica, antes e após a colheita do sêmen, pois afere com acurácia a temperatura da bolsa escrotal. É possível inferir que essa técnica é de grande importância, visto que a temperatura dos testículos e caudas dos epidídimos influencia na morfologia espermática, assim como na avaliação dos parâmetros relacionados à fertilidade de touros Nelore”, disse a autora do estudo.

A defesa pública de Camila passou pela banca examinadora formada por seu orientador e pelos doutores Antonio Fluminhan Júnior e Antonio de Pinho Marques Júnior, convidado junto a Escola de Veterinária da Universidade Federal Minas Gerais (UFMG), de Belo Horizonte. Camila foi aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal. Após a graduação e mestrado na Unoeste, irá fazer o doutorado na própria universidade. Está aprovada como aluna regular da primeira turma do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Fisiopatologia e Saúde Animal, com aulas a partir de abril.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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