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Soja cresce 80% nos últimos seis anos no oeste paulista

Domínio das técnicas de produção em solos arenosos serve de exemplo para outras regiões


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Foto: Ector Gervasoni Soja cresce 80% nos últimos seis anos no oeste paulista
Área no Estado de São Paulo está se aproximando de 1 milhão de hectares

Estudo, que aponta crescimento da cultura da soja, foi realizado pelo docente da Unoeste, Dr. Edemar Moro, com dados gerados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e compilados pelo Instituto de Economia Agrícola, da Embrapa.
 
O solo do oeste paulista não é o mais indicado “na teoria” para a expansão da cultura de soja. Arenoso, tem baixa capacidade de retenção de água e de fertilidade natural. Mesmo assim, a área cultivada com soja no oeste paulista aumentou 80% nos últimos seis anos. Reflexo direto no Estado de São Paulo que, com isso, cresceu 54% neste período.
 
A contradição apontada tem explicação. A Unoeste tem dado atenção especial à produção neste ambiente, e um estudo do docente Dr. Edemar Moro, especialista em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e na produção de soja, mostrou que o domínio das técnicas de produção neste ambiente arenoso, serve de exemplo para regiões com clima e solo favoráveis. “É comum a frase do tipo: se a região de Prudente produz soja, é possível produzir em qualquer lugar”, explica.
 
O Estado de São Paulo detém a oitava maior área destinada a cultura de soja no Brasil, mas se tratava de algo estacionado em 500 mil hectares. Área que cresceu muito nos últimos seis anos, se aproximando de 1 milhão de hectares. A vocação regional acompanha a estadual, tradicionalmente conhecidas pela pecuária. “A cada ano que passa, a área, em hectares, diminui na pecuária. E a soja é a que tem maior tendência de aumento”, segundo Moro.
 
Uma alternativa é a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), um sistema onde o produtor não deixa de ser pecuarista. O que ocorre é o uso da agricultura para recuperar as pastagens. “Essa tecnologia vem crescendo e ganhando adeptos a cada dia e, sem dúvida, será responsável por mais aumentos nos números relacionados à soja na região. As cooperativas e empresas estão investindo em dar suporte técnico e comercial a eles [produtores]”, afirma o docente.
 
Moro detalha que se trata de um processo de substituição de uma atividade em decadência por uma que não permite erros, no caso, a soja. “O interessante é que após a colheita da soja, a pecuária pode retornar na área e terá produtividade muito superior a que apresentava antes. É um fenômeno chamado ILP”, finaliza.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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