Alunos de Medicina orientam sobre o uso correto de máscaras

Nesta quarta-feira (17), os acadêmicos do curso de Medicina da Unoeste distribuíram na cidade de Guarujá (SP), panfletos sobre o uso correto de máscaras. Além disso, os alunos do 3º termo tiraram dúvidas e orientaram a população sobre a importância desse equipamento de proteção. A ação é uma campanha do Programa de Aproximação Progressiva à Prática (Papp).

O panfleto traz orientações sobre todos os momentos em que se deve usar a máscara, reforçando que o equipamento de proteção não deve ser removido ao falar, tossir ou espirrar. Além disso, o material destaca a forma correta de manusear a máscara, reduzindo os riscos de contaminação.

Os universitários circularam pelas comunidades do Guarujá, terminais de ônibus e nas próprias Unidades de Saúde da Família em que desempenham as atividades do Papp. Essa disciplina insere o estudante no serviço de atenção primária, iniciando o contato entre a academia e o serviço desde o primeiro ano do curso de Medicina, em uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde.

O aluno do 3º termo Diego Carneiro Vianna espera que a ação conscientize a população com informações importantes sobre os cuidados com saúde e higiene. “Acredito que podemos ser uma gota de esperança em meio ao caos. A maior importância que enxergo é que podemos colocar em prática tudo que aprendemos e, ao mesmo tempo, ajudar quem realmente precisa”, relata.

Já a acadêmica Grazielle Lavor da Silva destacou a importância do Papp na humanização como futura médica.  “Passei a ter um olhar mais humano diante das dificuldades socioeconômicas e limitações de cada paciente. Para ser uma boa médica, precisarei conhecer a realidade, bem como as discrepâncias sociais, que me possibilitam uma melhor abordagem e diálogo com as pessoas a fim de tentar ajudá-las da melhor maneira possível”, conta.

O professor coordenador do Papp, Everton Lopes Rodrigues, destacou a relevância de se manter medidas preventivas, principalmente com as novas variantes em circulação no país. “É importante as pessoas se imunizem quando chegar a sua vez. Mas, tendo em vista o número ainda restrito de vacinas no Brasil, é indispensável permanecer com as medidas preventivas, evitando que o vírus se alastre e protegendo, dessa forma, a si e aos outros”, aponta.