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Leia no Leito realiza cerca de 600 atendimentos em 50 dias

Projeto vinculado ao programa de voluntariado Anjos da Unoeste acontece no Hospital Regional em Prudente


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Foto: Cedida Leia no Leito realiza cerca de 600 atendimentos em 50 dias
Imagem do Projeto Leia no Leito, com o cuidado de não expor os atendidos

Em apenas 50 dias, o Projeto Leia no Leito promoveu cerca de 600 atendimentos para crianças e adolescentes internados no Hospital Regional (HR) “Domingos Leonardo Cerávolo”, em Presidente Prudente. Número expressivo e que ganha ainda mais impacto com depoimentos de atendidos e a manifestação de interesse de mais de 50% dos 35 voluntários em continuar no projeto, através do programa Anjos da Unoeste.

O projeto de iniciativa da então estudante de medicina e agora médica recém-formada Mariana Fernandes Esteves passou por algumas etapas antes de ser colocado em prática, dentre as quais o cadastro da Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext); a arrecadação de livros de fevereiro a abril, como uma das ações do trote solidário; e a capacitação de 79 voluntários, estudantes de cursos da área da saúde.

Com a leitura voltada para humanizar o processo de internação de pacientes em hospitais, os atendimentos de 9 de maio a 29 de junho ocorrem especialmente na ala pediátrica. Mariana explica que os livros são predominantemente infantis, incluindo gibis recebidos em doação do Instituto Maurício de Souza; e conta que a próxima arrecadação terá como foco produções literárias para jovens e adultos.

Relatório de avaliação 

Integrante da equipe gestora do programa Anjos da Unoeste e coordenadora do curso de Psicologia, Dra. Regina Gioconda de Andrade apresentou esta semana o relatório de avaliação do projeto ao pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Dr. Adilson Eduardo Guelfi, que tem acompanhando o desenvolver das atividades. Os alunos voluntários que estiveram em ação foram dos cursos de Medicina, Fisioterapia, Biomedicina, Psicologia, Gestão Hospitalar e Odontologia.

Mais de 50% pretendem continuar no projeto e mais de 35% não sabem ainda, pois possivelmente esperam o calendário de aulas e as atividades do próximo semestre letivo. A motivação para participar passou por questões de afetividade, empatia e solidariedade; associadas às vivências em pediatria, relações com pacientes, aprendizado prático da medicina humanizada e oportunidade de contato com pessoas hospitalizadas.

Ao analisarem o que significou o projeto, vendo pelo olhar de voluntário, as respostas prevalecentes estiveram relacionadas ao crescimento pessoal e como futuro profissional da área de saúde. Com relação ao questionamento sobre a contribuição do projeto aos pacientes, responderam que a distração com a leitura muda o comportamento para melhor, ao transportá-los mentalmente para lugares longe do hospital. 

Foto: Homéro Ferreira Mariana Fernandes Esteves e a Dr. Regina Gioconda de Andrade
Mariana Fernandes Esteves e a Dr. Regina Gioconda de Andrade

Pacientes e acompanhantes 

Nas respostas ao questionário e na fala de Mariana ficou a constatação de que o Projeto Leia no Leito foi também bem recebido pelos acompanhantes dos pacientes, pela distração com as histórias e pela satisfação de sentir o quanto faz bem para quem está em tratamento de seu parente. “Teve criança que parou de chorar ao dar mais importância à leitura do que à agulha da medicação”, conta.

Embora Mariana esteja voltando a Marília, onde mora sua família, e depois deve fazer residência médica em São Paulo, o projeto irá continuar em Presidente Prudente e a intenção é de que seja levado para os campi da Unoeste em Jaú e Guarujá. As tratativas são para ter nova articuladora, indicada por Mariana que continuará dando apoio e espera que seja mantido e ampliado o engajamento dos alunos voluntários.

Sua fala é de gratidão a todos que estiveram envolvidos, em especial à Dra. Regina e à coordenadora de ações extensivas gerais da Proext, professora Cidinha Martines, pela ajuda na organização do projeto pelo qual tem encantamento. “Ao ler o diário dos dias de atuação, escrito pelos voluntários, fiquei emocionada com os relatos, tenho certeza de que fizeram a diferença na vida de muitos pacientes”, pontua. 

Contato e humanização 

No diário físico e, portanto, com os registros escritos à mão, consta cada atendimento, quem participou e o que ocorreu. Geralmente, cada ação, sendo que boa parte envolveu de dois a três voluntários atuando juntos. A Dra. Regina diz que cada voluntário doou o seu tempo para contar estórias, interagir e promover bem-estar e alegria; aliviando um pouco os sentimentos provocados pela internação.

“Do ponto de vista do acadêmico da área da saúde, a contribuição para a formação consiste no desenvolvimento de habilidades de contato e humanização, desenvolvendo a capacidade de empatia, criatividade, imaginação e leitura com interpretação das estórias, proporcionando alegria e alívio aos pacientes hospitalizados”, comenta e destaca que o voluntariado do estudante vai além dos estágios obrigatórios.

Sendo assim, afirma que o projeto proporciona não só contribuição do ponto de vista profissional, mas pessoal também, pelo enriquecimento das habilidades sócioemocionais. O Programa Anjos da Unoeste tem a parceria do Núcleo de Educação em Direitos Humanos (Nedhu), vinculado ao Núcleo Institucional de Desenvolvimento Pedagógico (Nidep) da Unoeste. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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