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Tese é entendida como referência para a educação inclusiva

Produção científica trabalhou processos formativos colaborativos com professores de sala de recursos e sala comum


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Foto: Homéro Ferreira Tese é entendida como referência para a educação inclusiva
Professora Fernanda, aprovada para receber o título de doutora em Educação, entre as doutoras Danielle e Elisa

Produção de pesquisa cuja tese teve o objetivo de propor e conduzir um programa de formação colaborativa entre coordenador pedagógico (CP), professores de sala de recursos multifuncionais (SRM) e professores da sala comum (PSC) encontra bons resultados e banca avaliadora afirma que estudo deve se tornar referência pelo conteúdo gerado e que pode ser utilizado em educação especial na perspectiva da educação inclusiva. O estudo foi desenvolvido pela professora Fernanda Aparecida Augusto Ferrari junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Unoeste, com a banca de defesa pública realizada na tarde de quinta-feira (7).

Levando em conta a legislação pertinente e consonante com a linha de pesquisa sobre políticas públicas em educação, práticas educativas e diversidade, incluindo as mudanças pelas quais passa a sociedade, o entendimento é de que os professores precisam repensar o trabalho pedagógico e a sua formação. O estudo constatou a realidade de que, após 13 anos da deliberação de políticas, o professor da classe comum ainda se sente despreparado e com dificuldade para incluir os Estudantes Público Alvo da Educação Especial (Epaee).

Excelentes resultados

Daí a proposta do programa de formação colaborativa para a formação continuada, reflexão e revisão das práticas pedagógicas. Na elaboração do embasamento teórico foi realizado um trabalho com o emprego de novas tecnologias na busca que encontrou 2.549 estudos sobre o assunto, deles foram selecionados nove para ajudar na construção da pesquisa com profissionais da educação da rede municipal de ensino de uma cidade de 21 mil habitantes no interior paulista. A seleção de participantes chegou a três coordenadores pedagógicos, dois professores de salas com recursos multifuncionais e 11 de sala comum.

Os encontros formativos compreenderam seis presenciais e seis on-line, incluindo ainda as sessões reflexivas. Foi possível detectar situações desfavoráveis ao cumprimento das políticas públicas, tal como o distanciamento entre o que é previsto nas leis e o que acontece na prática, de tal forma que os professores estão pedindo socorro para trabalhar melhor com os estudantes alvo da educação especial. Ainda que a busca de comprovação da tese teve toda uma complexidade, a síntese é a de que os encontros formativos apresentaram excelentes resultados a partir da compreensão de atuação colaborativa na aplicação das políticas públicas.

Soluções efetivas

O estudo conduzido pela orientadora Dra. Elisa Tomoe Moriya Schlünzen foi avaliado pela Dra. Danielle Aparecida do Nascimento dos Santos e Dra. Elsa Midori Shimazaki, na condição de membros internos da Unoeste; e como convidadas externas a Dra. Anna Augusta Sampaio de Oliveira, da Universidade Estadual Paulista (Unesp); e Dra. Cícera Aparecida Lima Malheiro, da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp) e da Unesp. A Dra. Elsa e Dra. Cícera participaram on-line. A Dra. Anna Augusta enviou o parecer por escrito. As suas manifestações apresentaram o consenso de que a professora Fernanda fez uma pesquisa relevante, com elogios dirigidos também à orientadora. 

Para a Dra. Anna Augusta a tese deve se tornar referência para a educação especial inclusiva. Disse isso ao enaltecer o referencial teórico, o método aplicado e os resultados encontrados, manifestando parecer favorável à aprovação, no que foi seguida pelos demais membros da banca avaliadora. A Dra. Cícera elencou vários aspectos, notadamente a contribuição do estudo para transformar a área estudada, com bom conhecimento teórico e aplicação prática que permitiram buscar soluções efetivas. “Sua pesquisa contribui para o desenvolvimento profissional”, pontuou.

Mudança de perspectivas

A Dra. Elsa abriu sua fala dizendo que o texto da tese de Fernanda é tão ‘gostosa’ que vai envolvendo; deixando o entendimento de ter tornado fácil um assunto que é complexo, ao afirmar que o ensino especial ainda é um receptáculo daquilo que o ensino regular rejeita. O seu entendimento é de que a autora do estudo é minuciosa e cuidadosa, daí o trabalho bem feito. A Dra. Elisa ratificou essa questão, dizendo que Fernanda é muito dedicada. A Dra. Danielle, disse que a aplicação do estudo promoveu mudança de perspectivas para os participantes da pesquisa. “O que você fez é coisa de gigante. Parabéns você mudou a realidade de professores em uma cidade de pequeno porte”, destacou.

Na condição de vice-coordenadora do programa pelo qual a Unoeste oferta mestrado e doutorado, a Dra. Danielle, comentou que o estudo tem o devido peso para compor o rol de trabalhos exponenciais. Aprovada para receber o título de doutora, Fernanda agradeceu imensamente a sua orientadora e também manifestou gratidão às avaliadores pelas contribuições nos dois momentos: o da qualificação e o da avaliação.  Disse que fazer a pesquisa e a produção da tese exigiu muita renúncia, muito estudo e viagens. Na defesa da tese esteve acompanhada de seu pai Alípio Augusto e de seu marido Wellington Ferrari. Fernanda é graduada em pedagogia e letras; com mestrado em Educação, também na Unoeste. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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