CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Fipp equipa laboratório para fomentar a prática científica

Investimento permitirá alunos dos cursos Ciência da Computação e Sistemas de Informação a apostarem na inovação e ampliarem seus conhecimentos por meio da pesquisa


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Ector Gervasoni Fipp equipa laboratório para fomentar a prática científica
Novo laboratório da Fipp foi todo equipado e trará contribuições significativas aos estudos científicos já desenvolvidos no ambiente acadêmico

Um laboratório específico e equipado para a prática científica. Esse é o novo espaço físico criado dentro da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) para beneficiar os grupos de pesquisas já existentes nos cursos de Ciência da Computação (BCC) e Sistemas de Informação (BSI) da Unoeste. O investimento decorre do fato da universidade acreditar que a pesquisa fomenta a busca pela inovação e pelo desenvolvimento de soluções em diversas áreas, estimulando os alunos da computação a buscarem e ampliarem seus conhecimentos. Quando isso acontece, a entrada no mercado de trabalho ou em programas de mestrado e doutorado fica mais fácil.

O professor Dr. Robson Siscoutto, que coordena um dos grupos de pesquisa na Fipp, explica que esse novo espaço trará contribuições significativas aos estudos científicos já desenvolvidos na faculdade por meio de abordagem multidisciplinar. São pesquisas que buscam aliar conhecimentos entre a computação, design e domínio das aplicações envolvidas, com foco em inovações pouco exploradas entre as diferentes áreas de conhecimento. “Diante disso, ter um local físico para prática científica surge como uma necessidade motivadora, onde professores doutores dos cursos e os alunos podem fomentar a pesquisa dentro das suas carreiras acadêmicas. Além disso, o incentivo das coordenações e da universidade veio ao encontro a essa necessidade, facilitando a criação e o desenvolvimento da pesquisa por meio da disponibilização de um local físico para os grupos”, considera o professor.

Na prática, os grupos de pesquisa que já existem na Fipp estarão lotados nesse novo espaço físico a partir deste ano. E como ele é equipado para a prática científica, as pesquisas devem ser fomentadas principalmente no curso de Ciência da Computação que é integral. Seja como iniciação científica ou projetos de conclusão de curso na graduação, são trabalhos que além dos alunos também mobilizam professores. “O corpo docente é estimulado a sempre estar se aprimorando e gerando conhecimentos novos, contribuindo para a evolução da área e para o desenvolvimento da sociedade. A universidade, como berço do ensino, participa ativamente deste processo de construção do conhecimento e o repassa a sociedade/comunidade em geral. Desta forma, todos são beneficiados com a pesquisa”, completa o professor.

Grupos de Pesquisa

Atualmente são três os grupos de pesquisa existentes dentro da Fipp. O primeiro é o InterVis, Grupo de Pesquisa em Tecnologias Interativas e Visão Computacional, que existe desde 2012. Ele está cadastrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa (DGP) do CNPQ, que constitui-se no inventário dos grupos de pesquisa científica e tecnológica em atividade no país. 

O InterVis é uma iniciativa de docentes e alunos da Fipp que sentiram a necessidade de disponibilizar um espaço para realizar pesquisas em tecnologias interativas e visão computacional, no âmbito acadêmico, onde os projetos em desenvolvimentos são projetos de graduação e iniciação científica. O grupo realiza pesquisas aplicadas, cujos projetos fazem uso de tecnologias interativas, em especial realidade virtual, realidade aumentada e jogos, bem como visão computacional no ramo de processamento digital de imagens, reconstrução tridimensional de ambientes, geoprocessamento e de navegação de robôs móveis baseada no uso de câmeras. O foco do grupo é buscar soluções inovadoras em diversas áreas, como educação, entretenimento, saúde, agronomia, dentre outras. 

O segundo grupo é o Netbuilder – Grupo de Pesquisa em Redes de Computadores criado em 1997 e também cadastrado no DGP.  O NetBuilder foi fundado visando estudos práticos sobre integração de sistemas operacionais de rede. Com o passar do tempo, as atividades do grupo passaram a enfocar a realização de pesquisas na área de redes de computadores. Os projetos atuais abordam principalmente os tópicos de segurança e gerenciamento de redes de computadores. 

O terceiro grupo de pesquisa é denominado GESDeC: Grupo de Estudos em Sistemas Digitais e Computacionais. Este grupo estuda e desenvolve projetos nas áreas de circuitos digitais, microcontroladores, robótica e automação.

Foto: Ector Gervasoni Autor de pesquisa que usa realidade virtual para auxiliar diagnóstico de autismo, Enzo Bucchi Oliveira Silva aprovou o novo espaço: “fundamental”
Autor de pesquisa que usa realidade virtual para auxiliar diagnóstico de autismo, Enzo Bucchi Oliveira Silva aprovou o novo espaço: “fundamental”

Pesquisas em 2023

Muitos projetos de pesquisa na área de tecnologias interativas, mais especificamente realidade virtual e aumentada, já foram desenvolvidos desde a criação do grupo InterVis que também conta com projetos que estão sendo desenvolvidos na área de processamento de imagens e visão computacional. Mas agora em 2023, as pesquisas que estão sendo iniciadas decorrem de trabalhos multidisciplinares e realizados em parcerias com as faculdades de Medicina, Letras, Fisioterapia e Psicologia da Unoeste. 

“Como resultados dessas pesquisas serão gerados aplicativos que visão auxiliar no tratamento de pacientes como paralisia cerebral, Parkinson, autismo e glossofobia, bem como, no ensino da língua inglesa do ensino fundamental. Além disso, toda a pesquisa desenvolvida será escrita em artigos científicos e publicados em diversas revistas científicas, como a Colloquium Exactarum”, lembra o Dr. Robson Siscoutto.

Pesquisadores em ação

Um dos pesquisadores da Fipp é o aluno do 7º termo de Ciência da Computação, Enzo Bucchi Oliveira Silva. A pesquisa dele, intitulada como “Realidade Virtual como auxiliadora no Diagnóstico do Autismo”, realizada em parceria com a Faculdade de Medicina mostra que o novo espaço será fundamental. “Ter um laboratório voltado para pesquisa acadêmica é extremamente importante, pois é um ambiente onde podemos trabalhar juntos para desenvolver novas tecnologias e soluções para problemas complexos. Nesses laboratórios, há uma ampla gama de equipamentos e ferramentas de última geração disponíveis, permitindo que realizemos experimentos e testes nas melhores condições possíveis”, disse.

Para ele, a prática científica é fundamental para o desenvolvimento de novas soluções e inovações que podem melhorar a vida das pessoas e transformar a sociedade como um todo. “Criar novas tecnologias, aprimorar as já existentes e encontrar maneiras de utilizá-las para resolver problemas do mundo real é fundamental para o desenvolvimento econômico e social. Empresas podem se beneficiar e até nascer do trabalho desenvolvido nos laboratórios, investindo em novas tecnologias e inovações que podem levar a novos produtos, serviços e processos. Em resumo, um laboratório voltado para pesquisa acadêmica é um ambiente vital para a geração de conhecimento, inovação e desenvolvimento tecnológico. Ele pode ajudar a resolver problemas reais e transformar a sociedade como um todo, sendo um fator-chave para o progresso e a prosperidade, tanto individual e pessoal, quanto das comunidades locais e globais”, completou.

Também no 7º termo de Ciência da Computação, o aluno Guilherme Lucas de Oliveira está desenvolvendo a pesquisa intitulada “Realidade virtual como auxiliadora no tratamento de pessoas com paralisia cerebral”, em parceria com a Faculdade de Fisioterapia. “Comecei a participar da iniciação científica neste ano de 2023, em conjunto com o projeto de graduação. O ato de iniciar a pesquisa científica irá agregar novos conhecimentos em uma área diferente do que é passado habitualmente na grade curricular, além de propiciar uma experiência em desenvolver um projeto desde o início, com embasamento científico e propondo uma solução que pode impactar o mundo real. Então ter um espaço específico para essa prática científica, auxilia e muito a organização de tempo para realizar as atividades da pesquisa. Além disso, o ambiente oferece todo o material e equipamentos necessários para desenvolver a pesquisa do início ao fim”, destacou.

Matriculado no 7º termo de Ciência da Computação, o aluno Irineu de Almeida Júnior só enxerga com bons olhos a idealização de um novo espaço voltado para a pesquisa. “A vantagem de ter um laboratório de pesquisa é ter um espaço próprio onde os outros alunos que talvez nunca pensaram em pesquisar, possam tomar conhecimento dos projetos em andamento, podendo inclusive despertar interesse de pesquisa”.

Irineu pesquisa sobre visão computacional, que é a área da computação que utiliza de imagens para a extração de informações/dados relevante. Ele cita como exemplo as imagens de áreas obtidas por meio de satélites, onde modificações podem ser identificadas a partir de novas construções, auxiliando inclusive na identificação de irregularidades. “Todo esse processo de identificar o que é uma edificação demanda recursos computacionais, inclusive tendo que ensinar o computador o que é uma edificação, devendo treinar uma inteligência artificial para reconhecer. Com o laboratório será possível deixar treinando o modelo para que ele possa se aperfeiçoar, buscando melhorar acurácia do algoritmo”, acredita.

GALERIA DE FOTOS

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem