Projeto com aporte da Fapesp conquista parceria empresarial

Projeto com o aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), desenvolvido na Agronomia Unoeste faz parceria de cooperação técnica com o setor privado. Pelo acordo, a Tramafe Indústria e Comércio de Peças entregou na manhã desta segunda-feira (10) um enleirador de batata-doce a ser utilizado no campo experimental do campus 2. Conforme o professor doutor Edgard Henrique da Costa Silva, fato acadêmico-científico relevante pela relação empresarial e como diferencial na formação profissional dos alunos.

Na entrega técnica, o empresário Hélio Carlos Drape – cuja empresa em Presidente Prudente está há 20 anos no mercado e consiste em uma das poucas que fabricam implementos para batata-doce no Brasil – ofereceu explicações sobre o funcionamento do equipamento. O que ocorreu nas presenças de membros do Centro de Estudos em Olericultura do Oeste Paulista (Ceofop), sendo a maioria alunos dos cursos de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) em Agronomia, dentre os quais dois filhos de produtores.

Mecanização da batata-doce

Também esteve presente do diretor da Faculdade de Ciências Agrárias, Dr. Carlos Sérgio Tiritan; juntamente com o Dr. Edgar e Dr. Tiago Aranda Catuchi, professores da graduação e da pós-graduação. Além de ser vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, o Dr. Edgar responde pelo Ceofop e pelo projeto junto à Fapesp (protocolo 2022/03120-6), vinculado à produção de experimentos de campo com batata-doce. Participaram ainda o supervisor de agronomia e zootecnia João Paulo Pereira Teixeira e o tratorista Valmiro Antônio de Andrade, conhecido como Bica.

Os primeiros entendimentos ocorreram na sede da empresa, no Parque Cedral, incluindo a participação do pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Dr. Adilson Eduardo Gulefi.  O professor doutor Edgar conta que a cooperação técnica prevê outros implementos cedidos em regime de comodato e que a Tramafe utilize o campo experimental do Ceofop para testar novos produtos de sua fabricação, voltados para mecanizar lavouras de batata-doce, contribuindo na facilitação de plantio e colheita, baixando custos de produção e possibilitando aos produtores ganharem um pouco melhor.