Dia Internacional do Idoso ganha programação especial

O Dia Internacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro, foi marcado por uma programação especial na Unoeste Guarujá, reunindo conhecimento, arte e convivência. O evento destacou a importância de valorizar a terceira idade, cada vez mais ativa e presente na sociedade, por meio de palestras, dinâmicas e apresentações culturais.

A abertura trouxe a palestra “História do envelhecimento nas diversas culturas”, ministrada pela professora Giulianna Forte, que ressaltou o papel dos idosos em um mundo em constante transformação. “Vocês são tão importantes, porque daqui a pouco, nós vamos ter mais idosos do que pessoas mais jovens. Antigamente envelhecer e chegar onde nós estamos era para poucos, agora somos uma grande parcela da população, envelhecendo mais e melhor”, destacou.

Na sequência, a tarde seguiu com dinâmicas de integração conduzidas pelas professoras Tamirys Oliveira de Matos Diniz e Giulianna Forte, além da Sessão Pipoca, momento de descontração e reflexão.

O intervalo também foi recheado de atrações, com exposição de aquarelas, oficina de pintura e o divertido jogo “Quem sou eu?”, no qual fotos antigas de alunos da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati) foram utilizadas para estimular memórias e conexões afetivas. Entre as atividades finais, houve o sorteio de camisetas e livros, trazendo leveza e celebração ao encontro.

Vozes da experiência

Além da programação, o evento foi marcado pelos relatos emocionantes de participantes, que compartilharam aprendizados de vida e mensagens inspiradoras. Para Josivan Soares, 69 anos, o segredo está no cuidado diário. “Se a gente se cuidar, tiver uma vida saudável, se alimentar bem, cuidar da saúde mental... vai ser muito importante, porque a vida é curta, mesmo que viva 100 anos. O importante é ter a certeza de que vale a pena viver e ter uma vida que vale a pena ser vivida”, afirmou.

Foto: Karen Cunha

Na mesma linha, Abmael Marcelo dos Santos, 73 anos, ressaltou a importância das escolhas na juventude para colher os frutos na maturidade. “Os jovens, que sabem se preservar, chegam na terceira idade ainda com muito vigor e com muita coisa para colher. Procurem viver sadios e saudáveis, para quando chegar a velhice, ainda estarem bem e fazendo parte da sociedade como um todo”, destacou.

Já para Carmen Lucia de Melo Dornelas, envelhecer é também manter viva a chama dos sonhos. “A dica que eu dou é: nunca desistam dos seus sonhos. Eu sempre gostei de passarela, mas casei, tive filho e acabei deixando de lado. Quando fiquei viúva, pensei: ‘o que eu faço?’. Voltei ao que queria ser antes e agora estou no teatro e fazendo um filme, feliz”, contou.