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Ação de saúde beneficia moradores do bairro João Domingos

Na manhã desta quarta-feira, aproximadamente 140 alunos da Unoeste atuaram em ações educativas e de prevenção em ESF, creche e escola do bairro


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Foto: Ector Gervasoni Ação de saúde beneficia moradores do bairro João Domingos
Ações de saúde foram realizadas por alunos da Unoeste

Nesta quarta-feira (26), estudantes do curso de Medicina e de Estética e Cosmética da Unoeste, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Presidente Prudente, realizaram uma ampla ação social e de saúde no bairro João Domingos Netto.

O bairro, entregue em 16 de setembro de 2015, conta com 2.343 unidades habitacionais. Desde então, o bairro se consolidou como um dos mais populosos de Presidente Prudente, abrigando mais de 10 mil moradores. 

Ação de Saúde

A atividade integra a curricularização do 8º termo da Medicina da Unoeste. Conforme explicou a professora responsável, Alessandra Martins, a iniciativa surgiu da parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e da identificação, por meio da equipe de saúde local, da vulnerabilidade e fragilidade sanitária da comunidade do João Domingos Netto.

Nos últimos três a quatro meses, os alunos da Unoeste realizaram telemonitoramento e busca ativa dos pacientes que estavam em falta — aqueles com hipertensão, necessidade de controle de glicemia, acompanhamento do pé diabético e exames preventivos. A ação culminou nesta manhã com atendimento presencial abrangente.

Participaram da ação cerca de 140 alunos, entre os cursos de Medicina e Estética, distribuídos em diferentes frentes de trabalho.

Entre os serviços oferecidos estavam:

- Aferição de pressão arterial e glicemia capilar (triagem) na entrada da unidade de saúde;

- Avaliação do pé diabético e encaminhamento quando necessário;

- Coleta de exame preventivo (Papanicolau) para mulheres interessadas;

- Visitas domiciliares a pacientes acamados ou debilitados;

- Intervenções nas creches e escola do bairro com ações educativas: higiene, alimentação saudável, antropometria;

- Dinâmicas escolares sobre violência, capacitação de funcionários para RCP e desengasgo, e oficinas de equidade e convivência.

A professora Alessandra pontua ainda sobre a importância da ação e da prática real. “Essa visão e esse atendimento — humanizado, dentro da necessidade e da realidade da rede são fundamentais. Para os alunos, é muito importante vivenciar isso, não em simulação, mas na realidade”.

Foto: Ector Gervasoni Professoras Alessandra Martins e Gabriela Haro de Melo
Professoras Alessandra Martins e Gabriela Haro de Melo

Relevância para a comunidade e formação acadêmica

A estudante Maísa Vitória Santos Sales contou que participar da ação proporcionou um contato mais direto com a população e permitiu praticar procedimentos básicos essenciais. 

Achei a atividade muito legal porque aqui temos um contato maior com o paciente e conseguimos praticar mais a aferição de pressão arterial, que no dia a dia da faculdade nem sempre fazemos. Isso aumenta nossa segurança e nos aproxima da realidade do atendimento”, comentou.

Para ela, a vivência também fortaleceu habilidades de comunicação e orientação. Maísa destacou que muitos moradores chegam com dúvidas simples, mas importantes, como não saber quem deve fazer determinados exames. 

“Percebemos que falta informação em alguns pontos, e isso reforça a importância da educação em saúde. Foi interessante ver como uma conversa clara pode fazer diferença para o paciente e para o nosso aprendizado”, completou.

Também aluno do curso de Medicina, João Duarte Silveira avaliou a experiência de forma bastante positiva, destacando que a ação ajudou a revisitar práticas aprendidas no início do curso. “Trabalhei na aferição da pressão e foi muito bom. É algo básico, mas que, feito na prática e com pessoas reais, ganha outra dimensão. Aprendemos a perguntar, a ouvir e a atender melhor”, afirmou.

Ele também ressaltou que atividades como essa reforçam a qualidade da formação oferecida pela Unoeste. “O curso tem nos preparado para atender desde o básico até situações mais complexas. Estar aqui hoje mostra que estamos no caminho certo, aprendendo a lidar com a comunidade e nos preparando para atuar de forma segura e responsável no futuro”, disse.

Para a Ana Lúcia Álvares Rosa, gerente da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro há mais de oito anos, o estágio no território permite que o aluno compreenda de perto a realidade das famílias atendidas. “Aqui o estudante vê como o paciente vive, quais são suas dificuldades e como isso influencia no cuidado. Esse contato é essencial para formar um profissional mais humano e consciente”, afirmou.

Ela reforça que a convivência entre alunos, equipe da unidade e comunidade gera um aprendizado muito amplo. “Eles aprendem a orientar, acompanhar casos, discutir situações com outros profissionais e entender o papel da atenção básica. Isso marca a formação e faz com que se tornem profissionais mais completos, levando essa experiência para toda a vida”, destacou.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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