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Encontro promove diálogo sobre identidade e cultura negra

Roda de conversa reuniu convidados e estudantes para debater sobre cultura afro-brasileira, identidade e representatividade


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Foto: Gabriel Ferracini Encontro promove diálogo sobre identidade e cultura negra
Participantes compartilham reflexões durante a roda de conversa “Viemos da Grandeza”

Novembro é um mês dedicado à conscientização, ao respeito e reconhecimento da luta do povo negro, bem como à valorização da cultura afro-brasileira e de suas inúmeras contribuições para a formação da nossa sociedade. 

Com esse propósito, a Unoeste realizou uma roda de conversa com o tema “Mês da Consciência Negra – Viemos da Grandeza”, com apoio do Coletivo Negro Ubuntu, realizada na sexta-feira (14), sendo sua segunda edição este ano.

A roda de conversa contou com a participação de quatro convidados especiais, que compartilharam suas vivências pessoais, trajetórias profissionais e perspectivas sobre representatividade:

- Mônica Atelante, graduada em Pedagogia e Educação Física; 

- Merielen Albuquerque, médica veterinária; 

- Ivan Lucas de Paula, técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos; 

- João Pedro de Almeida, aluno do curso de Fisioterapia e um dos idealizadores do projeto.

O projeto “Viemos da Grandeza” surgiu em 2022, no primeiro ano de universidade de João Pedro. Desde então, a iniciativa foi acolhida pela Unoeste e passou a integrar o calendário de ações do campus Jaú, tendo a biblioteca como espaço para as atividades.

Foto: Gabriel Ferracini Convidados destacaram vivências e contribuições
Convidados destacaram vivências e contribuições

Segundo João Pedro, a ideia surgiu com o objetivo de não ser apenas mais um movimento limitado ao mês da consciência negra, mas sim um grito de empoderamento para jovens negros e periféricos

“O projeto visa motivá-los em suas trajetórias escolares e acadêmicas, focando sempre na educação antirracista e no aumento da autoestima. Para isso, trazemos sempre figuras históricas e atuais a fim de que eles possam se inspirar”, comenta.

Para ele, a falta de representatividade e de modelos a quem se inspirar em áreas que os jovens negros procuram é, sem dúvida, um dos desafios mais notórios. “Muitas vezes, eles não se veem em posições de liderança, sucesso acadêmico ou científico, o que afeta diretamente sua ambição e percepção de futuro”. 

Letícia Villa Real, bibliotecária do campus em Jaú, comenta que ocupar a biblioteca com debates é fundamente para fortalecer seu papel como espaço de formação. “Para além do acesso à informação, a biblioteca se torna um ambiente que incentiva o pensamento crítico, promove o diálogo e aproxima a comunidade de temas relevantes para a sociedade”. 

Ela menciona que a biblioteca busca ser um espaço acolhedor e representativo para os estudantes, isso inclui organizar eventos, exposições e rodas de conversa que ampliam vozes e dialogam com a realidade dos estudantes.

Entre os presentes, a roda de conversa também despertou reflexões. Gabriel Almeida destacou a fala da professora Mônica Atelante “por ela demonstrar resiliência e, mesmo depois de uma certa idade, ainda ter energia e disposição pra buscar uma nova formação acadêmica como professora de Educação Física, passando por cima do etarismo e racismo”. 

Além disso, o jovem, que também trabalha na biblioteca do campus, destacou a importância da Unoeste promover espaços como esse, pois eles incentivam as novas gerações a desenvolver pensamento crítico

Para ele, a possibilidade de argumentar e debater gera um impacto extremamente positivo. “É muito válido e faz com que a gente saia da zona de conforto, além de ajudar a entender como grupos funcionam”, destacou.

 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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