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Alunos começam capacitação no HackaTruck em Prudente

Primeira turma já conheceu laboratório móvel, onde realizarão atividades e formações sobre linguagem dos aplicativos Apple até o dia 1º de agosto


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Foto: Vinícius Pacheco Alunos começam capacitação no HackaTruck em Prudente
Primeira turma começou atividades na tarde desta segunda-feira (30)

Os 56 selecionados para o projeto HackaTruck MakerSpace em Presidente Prudente começam nesta segunda-feira (30) a jornada de atividades dentro da carreta onde fica o laboratório móvel, instalada no campus 2 da Unoeste. Eles foram escolhidos entre os mais de 400 inscritos da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) e agora, vão aproveitar o período de férias para aprimorar os conhecimentos em tecnologias para desenvolvimento de aplicativos iOS (para aplicativos Apple)

As atividades começaram durante a tarde, por volta das 13h. Os estudantes já conheceram as instalações da carreta e começaram a receber as orientações sobre as ações, que prosseguem até o começo de agosto. 

“Os alunos passam quatro semanas conosco, todas consumindo conteúdo, e na última semana, eles vão produzir um aplicativo para solucionar problemas da sociedade que conheçam, por meio de tecnologia e baixo custo”, explica Luís Flávio da Silva, líder do Programa de P&D da IBM Brasil. 

A expectativa era alta entre os alunos. “Espero adquirir bastante conhecimento para contribuir com a minha carreira e aproveitar o máximo que puder”, afirma o estudante João Manuel Oliveira Pereira, 5º termo de Sistemas de Informação. 

Matheus Oliveira da Silva, do 5º termo de Ciência da Computação, precisou aprender mais sobre a sintaxe (regras para a escrita e execução dos códigos) da linguagem de programação que ainda não tinha trabalhado. “Até então nem conhecia e será uma experiência nova”, afirma. 

Victor Terrengui Brandi, que está entrando no 6º termo de Sistemas de Informação, decidiu dedicar-se ao curso de olho no que pode aprender com os parceiros envolvidos no projeto, como a multinacional de tecnologia IBM. “É uma linguagem não tão nova, mas ainda recente no mercado e de grande impacto. Acho que terei muitos ganhos na carreira. Coloquei o momento de descansar de lado [nas férias], e decidi encarar e aproveitar essa oportunidade”, diz.

Internet das Coisas 

Para o desenvolvimento de aplicativos para dispositivos Apple, os alunos vão ter acesso a todos os equipamentos e orientações para chegaram até às soluções. As funcionalidades não se restringem a celulares ou computadores, mas podem ser aplicadas para outros equipamentos – conceito chamado Internet das Coisas. 

“Isso hoje é um diferencial no mercado de tecnologia. É muito difícil encontrar esse profissional atualmente. Esse é um tipo de programação que pode ser usada em muitos aparelhos [geladeira, controles, etc]. Cada bancada tem kits específicos com mais de 150, 200 sensores. Alguns treinamentos não saem por menos de R$ 10 mil. Os alunos terão isso de forma gratuita”, afirma o coordenador da Fipp, Emerson Silas Doria. 

O termo Internet das Coisas vem da língua inglesa - internet of things (IoT) – e trata da conexão de objetos (geladeira, ar-condicionado, aspirador de pó, etc.) e dispositivos à internet, que permite o envio e recebimento de dados. O conceito foi proposto em 1999, por meio do cientista da computação Kevin Ashton, do MIT [Massachusetts Institute of Technology].

Foto: Vinícius Pacheco HackaTruck foi instalado no campus 2 da Unoeste
HackaTruck foi instalado no campus 2 da Unoeste

Aproximação com o setor produtivo

O HackaTruck faz parte de projetos apoiados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A iniciativa é executada pelo Instituto de Pesquisas Eldorado, com coordenação da Softex, e tem como parceiros tecnológicos Cisco, Flex, IBM, em colaboração com a Apple. Também conta com importantes apoiadores que acreditam na ideia: Dremel, Epson, IBM SkillsBuild, Sethi 3D e Truckvan.

O diretor da Fipp, Moacir Del Trejo, destacou o apoio da universidade para a realização deste projeto, desejou boas-vindas a todos e apontou que a formação trará diferenciais aos alunos no mercado de trabalho. “Só essa participação já garante um nível de interesse de empresas por vocês”, afirma. 

O pró-reitor Acadêmico, Dr. José Eduardo Creste, disse que ficou impressionado com a estrutura oferecida dentro do Hackatruck Makerspace e reforçou a relevância de projetos como este. 

“Para a Unoeste é uma grande oportunidade de aprendizado, uma imersão. Quando se fala em tecnologia, tudo é oferecido aqui dentro desse ambiente [HackaTruck]. Por isso, a universidade sente-se privilegiada. Eu bato palmas para quem trouxe essa iniciativa à Prudente, por meio dos cursos da informática. Sempre há na Unoeste o compromisso com a inovação, com a tecnologia, com a sustentabilidade, mas também a proximidade com o setor produtivo”, afirma. 

O HackaTruck já visitou 93 instituições de ensino superior brasileiras e capacitou gratuitamente 13.979 alunos no seu curso à distância em Lógica de Programação, Orientação e Objetos e Fundamentos de Swift, 3.686 participantes em seu laboratório móvel e em atividades remotas, em temas como programação Swift para Plataforma iOS, práticas de Cloud Services, Serviços Cognitivos e Internet das Coisas, e proporcionou a criação de 743 protótipos de apps. 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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