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Participação no simpósio regional de leishmaniose cresce 42%

Aumento ocorre em relação a edição anterior e a novidade está na presença de municípios da de Marília, além de Prudente


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Foto: Homéro Ferreira Participação no simpósio regional de leishmaniose cresce 42%
Público 42% maior que a edição anterior do simpósio regional sobre leishmaniose

O 6º Simpósio de Leishmaniose do Oeste Paulista tem participação 42% maior que na edição anterior. São cerca de 200 participantes, ante 140 da edição anterior. Além de 45 municípios da região de Prudente, este ano recebeu dois da região de Marília.

O evento mantém a qualidade e por isso cresce em quantidade de profissionais motivados por atualização, para quem está na carreira há algum tempo; e capacitação para os que estão chegando agora nos serviços públicos de saúde.

A atual edição foi realizada nesta quinta-feira (24) no auditório da Fundação Inova, envolvendo parceiros nos âmbitos municipal/regional, estadual e nacional. Durante a manhã e à tarde foram sete temáticas relevantes em exposição, debate e reflexão.

A organização é encabeçada pelos pesquisadores Dra. Lourdes Aparecida Zampieri D´Andrea, do Instituto Adolfo Lutz em Prudente; e Dr. Luiz Euribel Prestes Carneiro, vinculado à Unoeste e que atua como professor na graduação e pós-graduação.

Predominantemente, participam médicos, enfermeiros, médicos veterinários, agentes de endemias, gestores da saúde e agentes de zoonoses. A cada ano a atualização e capacitação têm foco no cenário de momento das leishmanioses visceral e cutânea.

Educação e comunicação 

Conforme a organização o simpósio tem foco em educação e comunicação que é um dos quatro pilares do programa de vigilância e controle; sendo os demais os de vigilância e controle de casos humanos; vigilância do vetor; e vigilância do reservatório.

No plano nacional o evento envolve o Ministério da Saúde. No estadual a Secretaria da Saúde, através da Coordenadoria de Controle de Doenças (CDC); Centro de Vigilância Epidemiológica Professor Alexandre Vranjac; e Instituto Pasteur.

Também no plano estadual está o Instituto Adolfo Lutz e a Unoeste com campi em Prudente, Jaú e Guarujá, avaliada pelo Ministério da Educação como a melhor universidade particular do estado e terceira do Brasil.

No plano regional, os participantes são de municípios vinculados ao Departamento Regional de Saúde (DRS-11), com sede em Prudente; e neste ano teve municípios do DRS-9, que é da região de Marília.

No Plano Municipal, o governo de Prudente contribuiu através da Secretaria Municipal de Saúde que tem dentre os seus departamentos os de Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e o Centro de Controle de Zoonoses.

Foto: Homéro Ferreira Dr. Luiz Euribel e Dra. Lourdes Zampieri: organizadores do prestigiado simpósio
Dr. Luiz Euribel e Dra. Lourdes Zampieri: organizadores do prestigiado simpósio

Abertura e palestras 

Na abertura oficial falaram diretoras técnicas do Lutz e Vigilância Epidemiológica de Prudente e Venceslau; respectivamente Esperdina Silva de Paula Foltran, Ana Paula Lagisck e Eliz Márcia da Silva Vruckv.

Também falaram a diretora da DRS-11, Mariane Mendes da Silva Damacena; a secretária municipal de Saúde Presidente Prudente, Adriana Vitório; e pesquisadora do Lutz em São Paulo, Helena Hilomi Taniguchi.

Outras falas foram da médica da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses, do Vranjac, Silvia Silva de Oliveira Altieri; e a pesquisadora do Instituto Pasteur, Vera Lúcia Fonseca de Camargo-Neves.

O cerimonial foi conduzido por Cidmar Rosseti, do DRS-11.  A primeira palestra foi on-line, pelo Dr. Lucas Edel Donato, da Vigilância em Saúde e Ambiente, vinculada ao Ministério de Saúde no Mato Grosso do Sul.

A temática foi “Desafios na incorporação de nova estratégia para a prevenção da leishmaniose visceral”. A temática seguinte “Vigilância epidemiológica dos casos humanos de leishmaniose visceral no estado de São Paulo”; pela Dra. Silvia Altieri.

Atualizações e desafios 

A médica dermatologista Dra. Marilda Morgado de Abreu, da Unifadra/Fundec em Dracena, falou sobre “atualizações e desafios no diagnóstico e tratamento de leishmaniose tegumentar [cutânea]”.

Fechando a manhã, a Dra. Helena, do Lutz em São Paulo, discorreu sobre a temática “Desafios e soluções: gerenciamento de insumos na Rede de Leishmaniose no Estado de São Paulo – 2025”.

À tarde, a primeira palestra foi sobre “Focos silenciosos de leishmaniose visceral: qual a importância dos vetores permissivos?”, pelo Dr. Fredy Galvis Ovallos, do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP.

A Dra. Vera Lúcia Camargo Neves, do Instituto Pasteur, falou sobre “Critérios de escolha de Áreas de Trabalho Local (ATL) para a vigilância e controle das leishmanioses”.

Por fim, a Dra. Virgínea Bodelão Richini Pereira, diretora do Lutz em Bauru, falou do “Uso da Miltefosina como tratamento em cães soropositivos para leishmaniose visceral no município de Bauru-SP”. 

Tema do simpósio 

A organização do evento programou o encerramento com mesa-redonda para discutir as temáticas expostas pelos palestrantes; inseridas no tema do simpósio: vigilância, controle, diagnóstico, tratamento e gestão integrada.

O representante da Unoeste, Dr. Euribel, é professor na Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp/Unoeste), e nos programas de pós-graduação em Ciências da Saúde e Meio Ambiente; e médico infectologista do Hospital Estadual, em Prudente.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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