Unoeste amplia energia solar a campus 1 e Ambulatório
Locais ganharam mais de 300 módulos fotovoltaicos, de olho na sustentabilidade e inovação

A Unoeste ampliou o parque de usinas fotovoltaicas - responsáveis pela produção de energia limpa por meio da luz solar – com a instalação de mais de 300 módulos solares no campus 1 e no Ambulatório de Especialidades Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima, em Presidente Prudente.
A medida fortalece o compromisso de sustentabilidade e inovação da universidade – que integra pelo 3º ano consecutivo o “Times Higher Education Impact Rankings 2025”, conhecido como Ranking Mundial de Sustentabilidade.
Segundo o engenheiro eletricista da Unoeste, Ednei Zaupa, os novos equipamentos deixam a universidade ainda mais próxima da meta de suprir a demanda energética de todas as instalações em Presidente Prudente, por meio da produção fotovoltaica.
Zaupa explica que foram 174 módulos de 605 watts instalados no campus 1, mais especificamente sobre o Ginásio de Esportes. Isso permite um potencial de 105,27 kWp (quilowatt-pico, que é a capacidade máxima de produção nas condições favoráveis). Já no Ambulatório, são 162 módulos nos painéis instalados, com 98 kWp.
Com essa estrutura, os equipamentos no Ambulatório podem chegar a produção de 12.296 kWh/mês. No campus, é de 13.119 kWh/mês.
O novo investimento vem para expandir ações que começaram em 2017 e que entre os parceiros, estava a empresa SunEvo. Nesta época, teve início a montagem da primeira usina solar no campus 2. Inaugurada em 2019, ela chegou a ser considerada a maior usina solar de geração distribuída do Estado de São Paulo.
“Foi uma iniciativa muito empreendedora do diretor geral Dr. Augusto Cesar de Oliveira Lima, pelo fato de ser uma tecnologia nova, que pouca gente conhecia. Ele acreditou e fez um grande investimento. O resultado está aí hoje: essa usina já se pagou e hoje gera lucro para universidade através da economia de energia”, diz o representante da Sunevo, Gustavo de Oliveira Lima.
Mais do que benefícios em custos, há a preocupação social. “Além da ideia de economia – já que o custo da energia deve ficar cada vez mais alto nos próximos anos –, existe a responsabilidade socioambiental. Como a universidade tem um alto consumo, ela consegue mitigar esse impacto com essas usinas, produzindo a própria energia”, explica.
Tendência
O representante da SunEvo aponta que o mercado de energia no Brasil é bastante dinâmico e o momento é de expansão do consumo em todo o mundo. Isso abre mais espaço para a energia solar.
“Hoje, a energia solar já é a segunda maior fonte da matriz energética nacional. É a fonte com menor custo por quilowatt, o que a torna extremamente competitiva”, diz.
Segundo Gustavo, muitos empresários já passaram a ver a energia solar não como gasto, mas como investimento. “Com a elevação dos preços da energia, o payback [período de retorno de um investimento], que antes era de cinco anos, caiu para três ou até 30 meses. Isso acelerou a adesão à tecnologia”, contextualiza.
A SunEvo, empresa que opera como broker no mercado de energia, é especializada na parte comercial, apoio logístico de instalação e comercialização de usinas de grande porte.
Para Gustavo, o sucesso da parceria com a Unoeste se deve à visão estratégica da instituição. “Mesmo distante fisicamente da capital, a direção da Unoeste tem uma visão moderna, pensa em investimentos sustentáveis e de longo prazo. Isso se reflete na qualidade e no reconhecimento da universidade, inclusive com prêmios e notas do MEC”, conclui.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste