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Atletismo de Prudente é destaque no Pan-americano


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Foto: Jayme Netto e Sérgio Borges Atletismo de Prudente é destaque no Pan-americano
Atletas da Unoeste desembarcam no aeroporto de Presidente Prudente
Após cinco dias de provas, os integrantes da equipe brasileira de atletismo se despediram do Pan-americano, de Santo Domingo, na República Dominicana, com a sensação do dever cumprido. A delegação desembarcou no Brasil no dia 10, em São Paulo (SP), trazendo na bagagem 16 medalhas, sendo quatro de ouro, seis de prata e seis de bronze, reeditando o resultado de Winnipeg 99, em número de medalhas. Com esses números, o atletismo se consolidou como o primeiro esporte do Brasil a ter 114 medalhas nos Jogos Pan-americanos, 36 de ouro, 35 de prata e 43 de bronze.

As disputas do atletismo foram encerradas no sábado, 9 de agosto, no Estádio do Centro Olímpico Juan Pablo Duarte. Além dos adversários de alto nível, os atletas brasileiros superaram também o calor, a umidade excessiva e a desorganização da competição, principalmente em relação à entrega das medalhas e à estrutura para a realização das provas. Os atletas treinados por Jayme Netto Júnior chegaram hoje, 11, às 14h, em Presidente Prudente (SP) e tiveram uma calorosa recepção, por parte de parentes, amigos e admiradores.

Para o técnico Netto Júnior, no geral os atletas de Prudente foram muito bem e fizeram a parte que lhes cabia na pista. "Seguimos para o Pan com nove atletas de Prudente, oito voltaram com medalha. O Hudson foi o melhor atleta indiscutivelmente do atletismo, talvez dos Jogos, pois conseguiu duas medalhas de ouro. Fizemos o nosso papel, agora temos que pensar no Mundial, que certamente será muito difícil. Eu quero oferecer essas medalhas a todos os brasileiros, em especial às pessoas de Prudente pelo apoio que nos deram, aos patrocinadores e à imprensa, que acompanha o trabalho do atletismo prudentino".

Treinado por Luiz Alberto de Oliveira, Hudson Souza, da equipe Unoeste/Brasil Telecom/ Small/Semepp, brilhou em Santo Domingo. O atleta realizou um feito inédito, desde a primeira edição dos Jogos, em 1951. Nos 5.000m, Souza foi ouro com 13min50s71, na vitoriosa estréia do atletismo, no dia 5. A segunda medalha de ouro dele veio no último dia de competição, nos 1.500m. O atleta terminou a prova na qual é especialista em 3m45s72.

Os velocistas olímpicos Vicente Lenilson de Lima, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos da Silva e Claudinei Quirino da Silva, da equipe Unoeste/Brasil Telecom/Small/Semepp, conquistaram a medalha de prata, no revezamento masculino 4x100m. O quarteto medalha de prata nas Olimpíadas de Sidney 2000, treinado por Netto Júnior, concluiu a prova em 38s54, bem próximo dos norte-americanos vencedores da prova.

Mostrando bom entrosamento em equipe, as atletas Lucimar Teodoro e Josiane Tito, da Unoeste/Brasil Telecom/Small/Semepp, formaram com Geisa Coutinho (Vasco/Caixa) e Maria Laura Almirão (BM&F) o quarteto que ganhou a medalha de bronze no revezamento feminino 4x400m, com 3m28s07, estabelecendo um novo recorde sul-americano para a prova. O recorde anterior também era dessa equipe.

O barreirista Márcio Simão de Souza, também da Unoeste/Brasil Telecom/Small/Semepp, treinado por Nélio Moura, foi o terceiro nos 110m com barreiras, ganhando medalha de bronze, com 13s45. A outra medalha de bronze, em prova individual, foi obtida pelo velocista André Domingos da Silva, nos 200m rasos, com 20s68.

Também conquistaram medalhas para o atletismo brasileiro, em Santo Domingo, os atletas Vanderlei de Lima e Márcia Narloch (maratona) - ouro; Osmar Barbosa dos Santos (800m), Elisângela Adriano (arremesso do peso), Marilson Gomes dos Santos (10.000m), Mário José dos Santos Júnior (marcha 50 km), Jadel Gregório (salto triplo) - prata; Marilson Gomes dos Santos (5.000m) e Fabiano Peçanha (800m) - bronze.

O Brasil ficou com o ouro - A equipe do revezamento 4x100m masculino brasileiro, acompanhada pelo técnico Jayme Netto Júnior, recebeu o anúncio, na última terça-feira (12), pela organização do Pan-americano e confirmado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), de que as medalhas de ouro americanas passaram a ser brasileiras. A reversão da premiação ocorreu devido ao exame antidoping positivo do atleta americano Mickey Grimes (38.27), que constou efedrina, substância proibida. Os brasileiros (38.44), em segundo lugar, levaram a melhor, conseguindo o primeiro lugar da prova e o bi-campeonato no Pan-americano.



Sérgio Borges - Da Assessoria de Imprensa

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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