Exame detecta doença com rapidez
HU realiza “teste da orelhinha” para pacientes conveniados ou particulares; objetivo é a cura precoce

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que pelo menos 5,7 milhões de pessoas possuem alguma deficiência auditiva no país. Especialistas atribuem o alto número à desinformação da população. Segundo eles, o brasileiro ainda não se acostumou com a cultura de prevenção, e continua expondo a audição a riscos desnecessários, como ruídos intensos no trabalho e nas horas de lazer.
Quando genético, um problema auditivo pode ser detectado ainda nos primeiros dias de vida, por meio de um exame específico denominado EOA (Emissões Otoacústicas). Conhecido popularmente como “teste da orelhinha”, as EOA constituem num exame simples, realizado com a ajuda de um moderno software de computador, que registra, com alto índice de precisão, as reações da cóclea do bebê (localizada na orelha interna) quando o som passa por ela. Desse modo, é possível detectar qualquer deficiência auditiva e tratá-la antes de o bebê completar seis meses de idade.
No Instituto de Audiologia do HU, o exame das EOA é realizado a qualquer momento para pacientes de convênios ou particulares. Para isso, basta que a mãe tenha a indicação médica em mãos. Considerado um procedimento de alta complexidade, esse exame é muito eficiente e, principalmente, rápido no diagnóstico, como ressalta a fonoaudióloga Patrícia Mustafá:
“Quando se fala em deficiência auditiva, o diagnóstico precoce adquire uma importância enorme, pois dessa rapidez depende o desenvolvimento normal da criança. Essa é a grande vantagem das EOA, uma vez que o diagnóstico é imediato e aparece na tela de um computador”, diz. Segundo ela, além de convênios e particulares, o “teste da orelhinha” é realizado também pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas somente em bebês considerados de alto risco para desenvolver alguma deficiência auditiva, como prematuros, de baixo peso, com toxoplasmose congênita ou rubéola.
Além da tecnologia, que permite delimitar o real problema e a melhor maneira de tratá-lo, os pequenos pacientes do Instituto de Audiologia do HU ainda são beneficiados com o atendimento de uma equipe multidisciplinar, composta por fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas, neurologistas, pediatras e outros especialistas, aptos a apresentar à família da criança todas as possibilidades de tratamento e integração do paciente na sociedade.
“A atuação conjunta de vários especialistas num único serviço permite a análise ampla de casos raros da audiologia, resultando em um diagnóstico mais completo. Se um exame acusar alguma deficiência, a mãe pode buscar ajuda para seu bebê aqui mesmo, no HU. O tratamento que o hospital oferece é completo, da descoberta do problema à implantação e adaptação da prótese auditiva”, explica Mustafá.
Serviço – Os interessados em agendar o “teste da orelhinha” por meio de convênios e particulares, o telefone é: (18) 3229-1543.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste