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Fase de pré-hipertensão pede cuidados

Especialistas se baseiam em nova classificação para doença; qualidade de vida ajuda a controlar fatores de risco


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Foto: Regina Maia Fase de pré-hipertensão pede cuidados
"Pré-hipertensão": valores entre 120-139mmHg e 80-89mmHg requerem cuidado




O último relatório do VII Joint National Comittee para os níveis de pressão arterial estipula para a pressão normal o valor menor que 120mmHg por 80mmHg. O estudo traz também um novo termo de classificação, denominado “pré-hipertensão”, que corresponde à pressão arterial máxima de 120-139mmHg, e pressão arterial mínima de 80-89mmHg.

Segundo a cardiologista Margaret Assad Cavalcante, do Ambulatório Multidisciplinar do HU (Hospital Universitário Dr. Domingos Leonardo Cerávolo), a fase da pré-hipertensão é de alerta para que o médico insira mudanças nos hábitos de vida do paciente, já que com esses níveis pressóricos o risco de se tornar hipertenso é duas vezes maior. “Nessa fase se faz um controle preventivo, com adoção de medidas que evitam que o problema se acentue”, diz a médica.

Ela ainda ressalta que os valores maiores que 140-159mmHg para pressão arterial máxima e 90-99mmHg para pressão arterial mínima indicam o primeiro estágio da hipertensão em si, “o que aponta a necessidade urgente de um tratamento médico direcionado, com mudanças nos hábitos diários”.

Qualidade de vida – Quando não tratada, a hipertensão arterial leva ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares graves, que representam para o nosso país um gasto anual estimado em 400 milhões de dólares, somente em internações. Entre essas doenças destacam-se insuficiência cardíaca, doenças cérebro-vasculares, insuficiência renal crônica, doença vascular de extremidades, e outras patologias que levam à morte.

Para reverter esse quadro, é importante que o doente hipertenso busque uma ajuda profissional que o incentive a mudar seus hábitos de vida. O programa de tratamento oferecido pelo Ambulatório Multidisciplinar de Hipertensão do HU se baseia na visão holística do paciente, levando em consideração vários aspectos de sua vida que podem prejudicar a saúde, como má alimentação, a falta de atividade física regular e a tensão emocional constante.

Segundo Cavalcante, o nível de pressão pode variar de acordo com a situação e o nível de estresse envolvido no momento: “Reuniões no trabalho, por exemplo, pode gerar muito estresse e elevar de forma significativa a pressão. Assim, evitar que situações como essa se tornem cotidianas contribuem muito para prevenir ou controlar a hipertensão. Momentos de relaxamento durante o dia são de extrema importância para a saúde e devem fazer parte da agenda de toda a pessoa”, recomenda a cardiologista.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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