"Hidroterapia na 3ª Idade" visa melhor qualidade de vida

Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de pessoas que sofrem de osteoartrose está em andamento, há dois meses, o projeto de extensão “Hidroterapia na Terceira Idade” desenvolvido na piscina da Clínica de Fisioterapia da Unoeste.

De acordo com a coordenadora de extensão do curso e supervisora do projeto, professora Maria José Alvarez Rosa, participam 12 pessoas que sofrem da patologia e que estão na 6ª década de vida.

“Na Previdência Social 65% das pessoas afastadas sofrem de osteoartrose, sendo que 15% da população nacional apresenta a doença”, diz a coordenadora. “Trata-se de uma patologia progressiva, reumática e degenerativa, portanto, não há cura. Mas, a hidroterapia facilita a amplitude do movimento, relaxa e conseqüentemente, melhora o quadro de dor do paciente”, completa.

O projeto consiste na proposta de exercícios que provocam um quadro de redução nas dores. São realizadas sessões na piscina duas vezes na semana, todas as segundas e quartas-feiras a partir das 10h30.

“A busca pelo tratamento é grande. Existe, até mesmo, uma lista de espera. Por isso, desenvolvemos um tratamento através do ciclo de pacientes já que o trabalho é feito de forma gratuita pelo SUS (Sistema Único de Saúde)”, diz Maria José.

O acompanhamento dos exercícios é realizado por alunos do 3º e 4º ano de Fisioterapia. Auxiliam neste projeto os alunos Natália Zamberlan, Rebeca Faquinha, Orivaldo Júnior e Sérgio Buchala sob a supervisão da coordenadora de extensão e professora, Maria José Alvarez Rosa.

“Os idosos são pessoas fáceis para lidar. São assíduos ao tratamento e quando faltam, fazem questão de justificar”, lembra.

A supervisora do projeto ainda explica que a osteoartrose atinge mais as mulheres e que não se tem uma causa conhecida, mas são colaboradores os micro-traumas, idade, uso repetitivo de esforço e a vida sedentária.

O que é? - A osteoartrose, hoje também conhecida como osteoartrite, ou simplesmente artrose, corresponde a um grupo de problemas que resulta em alterações nas juntas (articulações), principalmente em: joelhos, quadris, mãos e coluna vertebral. Algumas vezes, apenas uma única articulação (junta) é comprometida, mas em outras situações, poucas ou muitas delas podem ser afetadas ao mesmo tempo e com intensidades diferentes. Além de provocar dores, sensações de rigidez e edema (inchaço), pode ocasionar limitações funcionais, tais como: perda de movimentos, deformidades e incapacidade total do membro, de acordo com a articulação atingida. É uma doença muito freqüente, tanto que, segundo a experiência médica, a maioria das pessoas acima de 65 anos e cerca de 80% daquelas que já passaram dos 75 anos acabam sofrendo dessa enfermidade. (Informações: Sociedade Brasileira de Reumatologia).