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Semana da voz começa com informação à população
Para orientar a população quanto ao uso correto da voz e alertar sobre os principais fatores de risco para o câncer de laringe, o HU (Hospital Universitário “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo”) realiza entre os dias 16 e 20 de abril, a Semana da Voz em Presidente Prudente. A iniciativa é da ABLV (Academia Brasileira de Laringologia e Voz) para comemorar o Dia Mundial da Voz, e ocorrerá em todo o Brasil. O lema da campanha deste ano é “Afine a sua saúde. Cuide da sua voz”, e conta com a participação dos atores Tarcísio Meira e Glória Menezes e da cantora Cláudia Leite.
Na região, a ação será coordenada pelo otorrinolaringologista Gabriel Ramalho Neto, em parceria com a Liga de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista). Durante toda a semana ocorrerá a distribuição de panfletos informativos para a comunidade, palestra para estudantes e profissionais, e mesa redonda para debate sobre os problemas vocais. A abertura será nesta terça-feira (17) com a distribuição de panfletos no Shopping Center Americanas, a partir das 20h.
Segundo a ABLV, o uso inadequado e abusivo da voz é a principal causa de problemas dessa natureza, seguido do fumo, que é responsável por 97% dos casos de câncer de laringe. Segundo o órgão, apesar do aumento significativo no nível de consciência das pessoas sobre os problemas relacionados à voz, o Brasil ainda está entre os países que têm as maiores incidências deste tipo de câncer. São, ao todo, 15 mil casos diagnosticados por ano, mais da metade deles fatais.
Segundo Gabriel Ramalho, alguns sintomas podem ser indicativos de que algo não vai bem com as cordas vocais, como rouquidão persistente por mais de 15 dias, pigarros e dores de garganta constantes, dificuldade ou incômodo ao engolir alimentos e perda da voz por alguns dias.
Ele ainda afirma que cerca de 30% dos professores brasileiros estão afastados do trabalho em razão não apenas do câncer de laringe, mas devido a laringites e lesões permanentes nas pregas vocais. A alta incidência do câncer, segundo ele, é aumentada não apenas em fumantes, mas também em alcoolistas.
“O álcool e o cigarro juntos potencializam as chances do tumor aparecer nessa região. Além disso, o abuso vocal e o mau uso da voz, como falar ou gritar demais, também desencadeiam o problema, assim como alguns distúrbios digestivos. O refluxo gástrico, por exemplo, causa inchaço na entrada do esôfago e nas cordas vocais, resultando em voz alterada, secreção espessa e cigarro”, explica Ramalho.
Previna-se! – Algumas medidas preventivas são indispensáveis para manter a saúde da voz, principalmente para os que trabalham com ela, como, por exemplo, radialistas e professores. Entre essas medidas, dar uma pausa de cinco minutos a cada hora para a garganta descansar, tomar de dois a três litros de água por dia para hidratá-la e, no caso de pigarro, tomar bastante água.
“Também é importante não falar fora do seu próprio tom, não sussurrar e ter uma alimentação leve durante a noite. Por ser um músculo cartilaginoso que fica a maior parte do tempo estirado, as cordas vocais precisam ser exercitadas sempre. Cantar em um coral, com a supervisão de cantor profissional, pode ajudar muito”, diz o médico.
Para os que têm refluxo gástrico – fato que também prejudica as cordas vocais – Ramalho recomenda que o tratamento seja feito em conjunto com um gastroenterologista que, através de técnicas clínicas ou cirúrgicas, vai estimular a produção de saliva suficiente para neutralizar a ação do ácido estomacal e evitar o ardor na garganta.
PROGRAMAÇÃO DA SEMANA DA VOZ EM PRESIDENTE PRUDENTE:
17 e 18/04 – Distribuição de panfletos informativos no Shopping Center Americanas, às 20h.
19/04 – Palestra na Casa do Médico com Dr. Marco Aurélio Franco de Godoy Belfort, sobre o tema: “Disfonia – Diagnóstico diferencial”, às 20h. Público-alvo: médicos, fonoaudiólogos e estudantes interessados. O evento terá coffe-break e emissão de certificado aos participantes. Investimento: R$ 10.
20/04 – Mesa redonda no Teatro César Cava da Unoeste (campus I) às 20h, para discutir problemas da voz. Participantes: Dr. Gabriel Ramalho Neto, Dr. Geraldo César Alves, Dr. Edson Mitsuo Indagawa, docente Flávia Yuri Shimizu. Público-alvo: profissionais da voz e professores.
Na região, a ação será coordenada pelo otorrinolaringologista Gabriel Ramalho Neto, em parceria com a Liga de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista). Durante toda a semana ocorrerá a distribuição de panfletos informativos para a comunidade, palestra para estudantes e profissionais, e mesa redonda para debate sobre os problemas vocais. A abertura será nesta terça-feira (17) com a distribuição de panfletos no Shopping Center Americanas, a partir das 20h.
Segundo a ABLV, o uso inadequado e abusivo da voz é a principal causa de problemas dessa natureza, seguido do fumo, que é responsável por 97% dos casos de câncer de laringe. Segundo o órgão, apesar do aumento significativo no nível de consciência das pessoas sobre os problemas relacionados à voz, o Brasil ainda está entre os países que têm as maiores incidências deste tipo de câncer. São, ao todo, 15 mil casos diagnosticados por ano, mais da metade deles fatais.
Segundo Gabriel Ramalho, alguns sintomas podem ser indicativos de que algo não vai bem com as cordas vocais, como rouquidão persistente por mais de 15 dias, pigarros e dores de garganta constantes, dificuldade ou incômodo ao engolir alimentos e perda da voz por alguns dias.
Ele ainda afirma que cerca de 30% dos professores brasileiros estão afastados do trabalho em razão não apenas do câncer de laringe, mas devido a laringites e lesões permanentes nas pregas vocais. A alta incidência do câncer, segundo ele, é aumentada não apenas em fumantes, mas também em alcoolistas.
“O álcool e o cigarro juntos potencializam as chances do tumor aparecer nessa região. Além disso, o abuso vocal e o mau uso da voz, como falar ou gritar demais, também desencadeiam o problema, assim como alguns distúrbios digestivos. O refluxo gástrico, por exemplo, causa inchaço na entrada do esôfago e nas cordas vocais, resultando em voz alterada, secreção espessa e cigarro”, explica Ramalho.
Previna-se! – Algumas medidas preventivas são indispensáveis para manter a saúde da voz, principalmente para os que trabalham com ela, como, por exemplo, radialistas e professores. Entre essas medidas, dar uma pausa de cinco minutos a cada hora para a garganta descansar, tomar de dois a três litros de água por dia para hidratá-la e, no caso de pigarro, tomar bastante água.
“Também é importante não falar fora do seu próprio tom, não sussurrar e ter uma alimentação leve durante a noite. Por ser um músculo cartilaginoso que fica a maior parte do tempo estirado, as cordas vocais precisam ser exercitadas sempre. Cantar em um coral, com a supervisão de cantor profissional, pode ajudar muito”, diz o médico.
Para os que têm refluxo gástrico – fato que também prejudica as cordas vocais – Ramalho recomenda que o tratamento seja feito em conjunto com um gastroenterologista que, através de técnicas clínicas ou cirúrgicas, vai estimular a produção de saliva suficiente para neutralizar a ação do ácido estomacal e evitar o ardor na garganta.
17 e 18/04 – Distribuição de panfletos informativos no Shopping Center Americanas, às 20h.
19/04 – Palestra na Casa do Médico com Dr. Marco Aurélio Franco de Godoy Belfort, sobre o tema: “Disfonia – Diagnóstico diferencial”, às 20h. Público-alvo: médicos, fonoaudiólogos e estudantes interessados. O evento terá coffe-break e emissão de certificado aos participantes. Investimento: R$ 10.
20/04 – Mesa redonda no Teatro César Cava da Unoeste (campus I) às 20h, para discutir problemas da voz. Participantes: Dr. Gabriel Ramalho Neto, Dr. Geraldo César Alves, Dr. Edson Mitsuo Indagawa, docente Flávia Yuri Shimizu. Público-alvo: profissionais da voz e professores.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste
