Acompanhamento psicológico auxilia na reabilitação
Alunos de Psicologia atendem pacientes da Clínica Escola de Fisioterapia; projeto é desenvolvido há 13 anos

Criado através da necessidade da Clínica Escola de Fisioterapia em auxiliar pacientes que apresentam dificuldade em aderir ao tratamento fisioterápico em decorrência de questões psicológicas ou de aceitação do próprio problema físico que, muitas vezes, influencia no trabalho de reabilitação, o projeto de extensão “Acompanhamento Psicológico aos Pacientes da Clínica Escola de Fisioterapia” é desenvolvido há 13 anos pela Faculdade de Psicologia.
O coordenador e professor do curso na instituição, Roberto Mielke, informa que o projeto é realizado por alunos do 7º e 8º termos de Psicologia, durante quatro dias da semana, com supervisão e grupo de estudo às segundas-feiras para discussão dos casos clínicos e leitura de textos que podem ajudar os alunos nos atendimentos.
“Qualquer caso de traumatismo físico traz uma certa frustração ao paciente e o leva a um processo regressivo que impede ou prejudica a sua reabilitação. O projeto permite que os pacientes relatem esses problemas através de um atendimento diferenciado”, diz Mielke.
Ele ressalta ainda que os benefícios acabam surgindo para ambas as partes: paciente e aluno. “Para os acadêmicos é uma vivência extra-sala que faz com que eles desenvolvam uma atividade prática, importante para o enriquecimento profissional. No caso dos pacientes temos um retorno muito bom, inclusive com um melhor resultado no tratamento de fisioterapia”.
Para a aluna do 7º termo de Psicologia, Silvia Regina Santos Oliveira, participar deste projeto de extensão é um privilégio, principalmente por sua receptividade. “Existe um relacionamento, através do trabalho interdisciplinar, que possibilita a troca de experiência e informações entre a Psicologia e a Fisioterapia com o objetivo de melhorar os resultados obtidos com os pacientes”.
De acordo com a coordenadora da Clínica de Fisioterapia, Renata Aparecida de Oliveira Lima, o trabalho psicológico junto aos pacientes é fundamental. “A fisioterapia trabalha com a reabilitação de algo que dificulta a independência no dia-a-dia e causa, muitas vezes, a dificuldade de aceitação levando a quadros depressivos. Trabalhar o lado emocional possibilita um retorno maior no tratamento”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste