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Inverno agrava psoríase em portadores

Tratamento diminui preconceito e garante qualidade de vida; HU tem terapia específica com aplicação gratuita de medicamento


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Foto: Assessoria de Imprensa HU Inverno agrava psoríase em portadores
Medicamento biológico endovenoso age diretamente na substância que causa a psoríase




A psoríase é uma doença dermatológica que atinge pele, unhas e cabelos de aproximadamente 190 milhões de pessoas em todo o mundo. Na forma de lesões vermelhas e escamativas, ou secas e esbranquiçadas – que aparecem principalmente em regiões da pele que sofrem atrito, como joelho, cotovelo e nádegas – a psoríase não costuma se manifestar de forma grave, podendo ser tratada com fórmulas de uso tópico. Porém, a situação muda com a chegada do inverno: é nesse período que a doença se agrava, piorando o desconforto dos que sofrem desse mal e resultando, em alguns casos, na internação do paciente para terapia intensiva com medicação endovenosa.

“No inverno a situação da psoríase piora e o tratamento deve ser intensificado. É muito importante não coçar as áreas afetadas, e, durante o banho – que deve ser rápido e não muito quente – não esfregar bucha, pois isso aumenta a descamação da pele, que já é alta no frio. Também é importante hidratar bem o local com loção hidratante específica prescrita por um especialista”, recomenda a responsável pelo Ambulatório de Psoríase do HU (Hospital Universitário “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo”), a dermatologista Luciena Ortigosa.

De acordo com ela, além da mudança de temperatura, outros fatores também agravam a psoríase, como o estresse físico e emocional. “É uma doença que está muito ligada ao aspecto emocional do indivíduo. Em períodos de crise pode até mesmo provocar calafrios, vermelhidão dolorosa, rachaduras na pele ao redor das articulações e formação de grandes placas de pele descamada”, descreve a médica.

Luciena, que atende no Ambulatório de Psoríase do HU desde o ano passado, quando o serviço foi inaugurado, destaca a importância do tratamento correto, com enfoque no aspecto físico e psicológico do paciente:

“Os pacientes que se tratam no HU têm acesso a terapias novas que auxiliam muito no tratamento. São medicamentos biológicos que agem diretamente na substância que causa a psoríase, melhorando muito o quadro. Eles são aplicados durante as consultas e não geram custo algum ao paciente. Todo esse processo é acompanhado pelo apoio psicológico e pelo esclarecimento quanto à possibilidade de se ter uma boa qualidade vida fazendo o controle da doença”, comenta a especialista.

Tratando o preconceito - Um dos objetivos do tratamento da psoríase é minimizar o estresse e o impacto social sofrido pelos portadores. Segundo especialistas, a conscientização e a divulgação de informações contribuem para a redução do preconceito que envolve a doença, além de aumentar a auto-estima do paciente.

“Além dos prejuízos físicos, os portadores ainda sofrem preconceito da sociedade, o que ocorre em quase todas as doenças dermatológicas, por ser a pele um tecido muito exposto. As pessoas em geral ficam olhando, têm medo de pegar na mão, de encostar, por puro desconhecimento da doença. É preciso conscientizar a população para o fato de que a psoríase é absolutamente não-contagiosa e com grande perspectiva de melhora”, comenta Luciena.

Com fases intercaladas de melhora e outras de piora – que variam de acordo com o tratamento utilizado, as condições ambientais e o estado emocional do indivíduo – a psoríase pode ter períodos de remissão que duram dias, meses e anos, sem qualquer incômodo ao paciente.

“Os tratamentos disponíveis hoje permitem um bom controle da doença, diminuindo as lesões e proporcionando uma boa qualidade de vida. Há pacientes que possuem lesões leves, que atingem porcentagens menores do corpo, como joelhos, cotovelos e couro cabeludo, e que são tratados com pomadas e cremes. Há outros mais graves, que precisam ser internados com uso de medicação endovenosa. Mas, em ambos os casos é possível ter uma vida normal seguindo o tratamento correto”, frisa a dermatologista.

Serviço – O Ambulatório de Psoríase do HU está localizado no Centro Médico 1 do hospital. O serviço atende pacientes de todas as idades com encaminhamento de um médico clínico de pronto-socorro ou de UBS (Unidade Básica de Saúde), ou ainda por agendamento via Secretaria de Saúde.



Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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