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Faclepp se despede de 2008 com Aula da Saudade

Cursos da Faculdade de Ciências, Letras e Educação realizaram atividades no encerramento da graduação de turmas


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Foto: Débora André Faclepp se despede de 2008 com Aula da Saudade
Direção, coordenação, professores e formandos do Curso de Letras da Unoeste durante momento de despedida




Todos os nove cursos da Faculdade de Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste despediram-se dos alunos que concluem suas graduações ou licenciaturas com a tradicional Aula da Saudade.

O graduando e poeta de Letras, Marks William, traduziu o sentimento da turma na frase que estampou a camiseta: “Os dias, às vezes, são eternos e os anos voam como se os dias não existissem mais”.

Marks ressaltou que: “o nome, apesar de óbvio, esconde um mistério, um sorriso tapado, um olhar desvencilhado. A Aula da Saudade, além da festividade normal, mostra a melancolia da despedida. O fim depois de três anos de companheirismo, estudo e diversão. Sou entre nove irmãos o primeiro formado. A Faclepp abriu portas, janelas, abriu buracos na parede com a ausência de saídas. Durante o período de formação ganhei o respeito de estar diante da grandiosidade de uma mãe”.

Para a formanda também de Letras, Raquel Tiemi Masuda Mareco, a atividade promoveu um misto de alegria e tristeza. “Sinto-me feliz porque finalizar a faculdade é uma conquista e, ao mesmo tempo, o coração fica apertado por nos separar dos amigos de turma e professores. Posso dizer que valeu a pena estudar na Faclepp, pois o curso fez de mim, uma pessoa melhor”, contou Raquel.

“Ouvíamos falar da tão esperada Aula da Saudade, mas sinceramente, não tínhamos idéia de como ela acontecia. Decidimos contar um pouquinho da nossa história e de cada um que chegou até aqui. Acima de tudo, prestar uma singela homenagem aos professores, que contribuíram tanto para a nossa formação. Mais uma vez, tivemos a demonstração que a ligação que existe entre nós é de alma, e assim como as ‘pontes de hidrogênio’, é muito difícil de ser rompida”, relatou a graduanda Francini Antônia Távore, da XXVII turma de Química da Unoeste.

A diretora da Faclepp, professora doutora Alba Arana considera esse momento uma homenagem ao papel de professor e educador, um reconhecimento dos alunos aos esforços de ensinar. “É um momento de descontração, muito valorizado, e que nos faz pensar em uma listagem de poderes: o poder de lembrar; o poder de sentir novamente; o poder de ressuscitar momentos. É um privilégio extraordinário buscar, no arquivo pessoal, documentos, registros e fatos”, finalizou Alba.

A pós-doutora Patrícia Alexandra Antunes, coordenadora do Curso de Química deixou a seguinte mensagem: “Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”, trecho extraído do livro Mar Sem Fim, de Almir Klink.









Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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