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Hipoterapia ajuda no tratamento de pacientes especiais

Faculdades de Fisioterapia e Psicologia desenvolvem projeto de extensão no Rancho Quarto de Milha


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Foto: Débora André Hipoterapia ajuda no tratamento de pacientes especiais
Pacientes com necessidades especiais recebem o acompanhamento de alunos e professores




No Projeto de Hipoterapia, desenvolvido no Rancho Quarto de Milha em Presidente Prudente com portadores de necessidades especiais, o cavalo cumpre o papel de melhor amigo dos pacientes. As aulas são realizadas todas as sextas-feiras, das 8h às 11h, com o acompanhamento de alunos e professores dos cursos de Fisioterapia e Psicologia.

A hipoterapia é um dos três programas básicos da equoterapia, método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo numa atividade que envolve profissionais da área da Saúde, Educação e Equitação.

A docente de Fisioterapia Aplicada a Ginecologia e Obstetrícia, Gabriela Andrade Piemonte Lopes, explica que os benefícios do tratamento hipoterápico são a melhora da coordenação motora, equilíbrio, marcha do paciente, ajuste postural e diminuição do tônus muscular. “Outra vantagem é que esta atividade tem o papel de reinserir os pacientes na sociedade”, ressalta.

William Farias Lopes, que participa da hipoterapia há seis meses, afirma que está satisfeito com os resultados. “É uma atividade diferente e muito gratificante”. Para Maria Aparecida de Farias, mãe de William, a atividade surge como um complemento no tratamento. “Meu filho também pratica natação, e, participando da hipoterapia, surgem resultados ainda mais positivos”.

O método – A equoterapia é um método aprovado desde 1997 pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). De acordo com Gabriela Lopes, a prática é essencialmente voltada para portadores de deficiência e/ou necessidades especiais. “Quando o cavalo se desloca ao passo, ocorre o movimento tridimensional de seu dorso, deslocando para cima e para baixo, para frente e para trás, para um lado e para o outro”.

O praticante e o cavalo estabelecem uma relação harmoniosa e conseguem atuar juntos. Segundo a fisioterapeuta, os movimentos do cavalo são transmitidos ao praticante pelo contato de seu corpo com o animal. O cérebro do praticante recebe as informações que funcionam como estímulo, aos quais seu corpo vai oferecendo respostas que permitem que ele se mantenha sobre o animal.

“A ênfase das ações é de responsabilidade do profissional da área de saúde, que a pé ou montado, orienta a execução dos exercícios programados”, explica a fisioterapeuta Gabriela Lopes. No caso do projeto da Faculdade de Fisioterapia e do Rancho Quarto de Milha, o responsável é sempre um fisioterapeuta.



Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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