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Produto biológico pode abreviar primeiro corte de eucalipto

Pesquisa seleciona bactérias na região que podem ser utilizadas como inoculante na produção de mudas


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Foto: João Paulo Barbosa Produto biológico pode abreviar primeiro corte de eucalipto
Ana Lígia durante a defesa da dissertação
Foto: João Paulo Barbosa Produto biológico pode abreviar primeiro corte de eucalipto
Momento de constatações e arguições pela banca
Foto: João Paulo Barbosa Produto biológico pode abreviar primeiro corte de eucalipto
Ana Lígia com os doutores Araújo, Tiritan e Andreia


Experimento científico desenvolvido no mestrado em Agronomia da Unoeste consegue selecionar na região de Presidente Prudente cinco bactérias que podem ser utilizadas como inoculante na produção de mudas de eucalipto. Produto biológico que pode abreviar o primeiro corte, diante da constatação de ganho no crescimento da planta, com maior altura, mais massa de folhas e maior resistência às doenças.

A pesquisa foi realizada pela bióloga Ana Lígia de Lima Moreira e resultou na dissertação “Bioprospecção de Bacillus spp Promotores de Crescimento de Mudas de Eucalipto”. O trabalho ocorreu com 125 bactérias diferentes, com quatro repetições para ter certeza da análise estatística. A coleta foi feita em dez municípios.

Os experimentos foram desenvolvidos entre o início de 2011 e início de 2012, no laboratório de Microbiologia e no Viveiro de Crescimento de Plantas da Unoeste. As mudas atingiram 50 centímetros de altura após o ciclo completo de produção. Um bom tamanho, considerando que agricultores plantam no campo, mudas de 30 a 40 centímetros.

Para o orientador, doutor Fábio Fernando de Araújo – coordenador do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu (mestrado e doutorado) em Agronomia – além da pesquisa em si, um fator relevante é o caráter regional. “As bactérias utilizadas como inoculante foram coletadas na região. O inoculante é todo produto biológico que contém microrganismo que promova algum benefício à planta”, explicou.

Também compuseram a banca a pesquisadora da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), doutora Andreia Cristina Sila Hirata, e o coordenador da graduação em Agronomia da Unoeste, doutor Carlos Sérgio Tiritan, que elogiaram a pesquisa e a defesa de dissertação. Houve a orientação para publicação de artigo em revista científica. “Foi um dos melhores trabalhos que já orientei”, disse Araújo.

O experimento foi desenvolvido em três fases: 1 – o isolamento de rizobactérias em municípios do oeste paulista, 2 – testes bioquímicos em laboratórios da Unoeste e 3 – seleção das bactérias. Ana Lígia bacharelou-se em Ciências Biológicas pela Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (Faclepp) e já lecionou em escola da rede pública. Pela dedicação à pesquisa durante o mestrado, Araújo sugeriu que continue atuando no segmento da ciência, que produza outros experimentos.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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