Pós em Medicina do Trabalho continua acreditada pela Anamt

O curso de pós-graduação lato sensu em Medicina do Trabalho da Unoeste permanece acreditado pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). É que a especialização passou por alterações e foi reavaliada. Antes, era oferecida pela parceria Unoeste/Itedes. Foi reformulada e proposta somente pela universidade. Com isso, este ano, obteve novo certificado, válido por mais três anos.

Conforme comunicado da Anamt, as instituições que obtêm a acreditação estão em conformidade com os critérios atuais exigidos pela associação. “A acreditação é um esforço da Anamt no sentido de disponibilizar mais opções de formação com qualidade”.

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Dra. Zizi Trevizan, parabeniza a todos os envolvidos nessa conquista. “A atualização em 2012 da especialização em Medicina do Trabalho atesta a produtividade acadêmica e científica da Unoeste e resulta de um investimento conjunto da coordenação do curso, corpo docente e do apoio institucional da Pró-reitoria e Reitoria”.

Conforme o coordenador do curso, o Dr. Fernando César Cardoso Maia, essa nova certificação comprova que as diretrizes preconizadas pelo órgão superior da área, no caso a Anamt, são atendidas pela instituição. “Esse é o diferencial do curso, já que para o médico obter seu título de especialista não basta apenas ter feito pós-graduação, ele deve passar por uma prova. E quando o profissional tem no seu currículo o curso acreditado soma muitos pontos nessa etapa”, enfatiza.

Além das vantagens apontadas, Maia salienta que todas as especialidades médicas devem ser revalidadas a cada cinco anos, sendo que nesse período é essencial que o profissional frequente cursos de sua especialidade. “Para obtermos a acreditação, o órgão superior reavaliou o projeto pedagógico e realizou uma verificação in loco se a universidade realmente disponibiliza boa estrutura aos alunos”, conta.

Área em ascensão - Sobre a Medicina do Trabalho, o coordenador destaca que é uma área em expansão. Além da obrigatoriedade em certas empresas de ter uma equipe especialista na saúde do trabalhador, isso quando o local atinge um limite de funcionários e um elevado grau de risco, conforme definido pelas Normas Regulamentadoras, outras empresas também têm aderido à proposta. “Hoje, a saúde e o bem-estar do trabalhador têm sido priorizados. Uma equipe especializada dentro da empresa contribui para evitar doenças ocupacionais. Com isso, mantém o funcionário saudável, aumenta o lucro e diminui as ações trabalhistas. Nesta visão, a demanda de empresas tem aumentado cada vez mais, e a procura pelo curso também”, destaca.

A especialização em Medicina do Trabalho avança este ano para a 8ª turma. As aulas tiveram início este mês, mas, conforme o coordenador, os interessados ainda podem procurar a secretaria da pós-graduação.