CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Fonoaudiologia prevê protetor auricular ainda mais eficiente

Curso une-se a Química e Matemática em pesquisa de iniciação científica baseada em TCC


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Gabriela Oliveira Fonoaudiologia prevê protetor auricular ainda mais eficiente
Moisés Brito dos Santos, da Marcenaria da Unoeste, usa equipamento de proteção


Geralmente as pesquisas de iniciação científica nascem a partir de uma necessidade da população, seja local, regional ou até mundial. Neste propósito, diariamente surgem estudos nas mais diversas áreas. Conservação auditiva é um assunto bem atual e tem sido linha de pesquisa bastante explorada pelo curso de Fonoaudiologia da Unoeste, com o apoio de outras graduações. Docentes e acadêmicos estão empenhados para evitar a perda de audição em trabalhadores que atuam em ambientes com som intenso. A mais recente pesquisa prevê um equipamento ainda mais eficiente dos que já existem no mercado.

A origem do novo projeto surgiu com o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da acadêmica Lidiane de Andréia, 8º termo. Ela é orientada pela doutora Maria Cristina Alves Corazza, coordenadora do curso, e recebe colaboração do professor doutor Robson Quintilio. A aluna avaliou quanto um protetor auricular de inserção de primeira linha, de uma marca bem conceituada, diminui o ruído que entra no ouvido. Segundo a orientadora, a literatura aponta que esses protetores reduzem de 10 a 20 decibéis (dB). Conforme ela, ainda é pouco se for considerado que uma serra elétrica gera 120 dB e uma turbina de avião, 130 dB.

A marca analisada superou esse número, já que apresentou capacidade de reduzir 40 dB. “É importante frisar que esse equipamento é de primeira linha e, apesar de ter preço acessível, não é o que a maioria utiliza”, salienta. Conforme a doutora, a meta é conseguir ainda mais. Por isso, teve a ideia de fazer um estudo pioneiro, que terá o envolvimento da pós-doutora Patrícia Alexandra Antunes, coordenadora de Química, e da doutora Rebeca Delatore Simões, professora do curso de Matemática. O Projeto de Pesquisa Docente (PPD) será iniciado em breve e terá apoio do Núcleo Institucional de Pesquisas Multidisciplinares (Nipem).

Novo equipamento – A coordenadora de Fonoaudiologia explica que o PPD visa a produção de um protetor auricular de inserção misturado a subprodutos biodegradáveis, como amido de milho e outros componentes, para que consiga tapar os orifícios e torná-lo ainda mais eficiente. “A ideia é ter um protetor auricular de inserção com capacidade de diminuir muito mais, quem sabe até 70 decibéis”, pontua Cristina. Ela assegura que o projeto visa um equipamento barato, que seja fácil de ser colocado, higiênico e que possa ser usado várias vezes pelo trabalhador sem causar riscos à saúde.

De acordo com a idealizadora, o principal objetivo do estudo é promover a saúde auditiva, principalmente aos trabalhadores que estão expostos a ruídos intensos. “Com a produção de um equipamento eficiente estaremos contribuindo com a sociedade. As empresas que se atentam a esse propósito contribuem para reduzir o número de pessoas surdas e, consequentemente, de jovens que se aposentam por surdez. E ainda ajuda a diminuir a necessidade médica, uma vez que a pessoa com perda auditiva pode desenvolver zumbido, vertigem, hipertensão arterial e, às vezes, alterações metabólicas, emocionais, psicológicas, entre outras”, afirma.

Incentivo – O curso de Fonoaudiologia fomenta pesquisas de iniciação científica. Segundo a coordenadora da graduação, o número é bastante relevante e os estudos sempre são apresentados em eventos científicos importantes. Para conquistar resultados ainda melhores, as pesquisas contam com profissionais de outras áreas.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem