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Gestão socioambiental contribui para reduzir desigualdades

Questões de ordem social, ambiental e financeira se amarram de tal maneira que formam uma circunferência


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Foto: João Paulo Barbosa Gestão socioambiental contribui para reduzir desigualdades
Cassiana Cagliani ao fazer a abertura do workshop
Foto: João Paulo Barbosa Gestão socioambiental contribui para reduzir desigualdades
Ivan Liboni e Afife Fazzano, representantes da Unoeste
Foto: Homéro Ferreira Gestão socioambiental contribui para reduzir desigualdades
Weffort: 1 milhão de árvores plantadas à margem do rio Paraná


O 2º Workshop da Responsabilidade Socioambiental, evento de iniciativa da Cart/Invepar com parceria da Unoeste, mostrou que a gestão empresarial, desenvolvida com esse compromisso, contribui para reduzir desigualdades sociais. É que questões de ordem social, ambiental e financeira se amarram de tal maneira que formam uma circunferência, a figura geométrica que representa a totalidade num movimento cíclico de caráter infinito. Para os palestrantes e expositores de projetos nesse segmento, a administração que zela pela saúde econômica da empresa não pode ignorar o recurso humano como maior patrimônio e que o equilíbrio do meio ambiente reflete diretamente no trabalhador.

Em dois momentos, o evento ocorreu segunda-feira (18) na Unesp em Bauru e quarta-feira (20) na Unoeste em Presidente Prudente, o dia todo. Durante a manhã ocorreram as palestras, proferidas pelo consultor em responsabilidade socioambiental da Creditar, o mineiro Márcio Reis, e pela diretora do Instituto Socioambiental Invepar, a carioca Zilma Ferreira. “A responsabilidade socioambiental permeia toda gestão da empresa. Portanto, não é uma ação única na Invepar”, disse Zilma e apresentou a empresa que trabalha com mobilidade, um dos grandes desafios do Brasil e do mundo, operando concessões de rodovias, metrô e aeroportos.

Para a especialista nessa área, planos empresariais devem estabelecer prioridades e contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades em que estão inseridas. As ações devem responder às necessidades do local e a primeira medida é ouvir as pessoas a serem beneficiadas, para não correr o risco de oferecer algo que não proporcione real proveito. Zilma apresentou em que e o quanto a Invepar tem investido, sendo que em 2012 passou de R$ 4 milhões, com estímulo a projetos de terceiros. Aos interessados em obter aporte em projetos ambientais um novo edital está aberto.

“A responsabilidade social, como forma de gestão passa pela relação ética transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando os recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução de desigualdades sociais”, pontuou Reis para conceituar a economia, o social e o ambiental como tripé da responsabilidade socioambiental, conforme definição do Instituto Ethos.

Para Reis, o mais difícil em assumir novos compromissos está em mudar atitudes. “A gente materializa a perda e por isso não quer mudar”, disse para afirmar que a mudança é um processo que envolve muito diálogo, mas especialmente ações educativas. “Educação se dá pelo exemplo e não pela teoria”, mas considerou que uma coisa depende da outra, sugerindo às pessoas que estudem para conhecer os fatos e assim poder cobrar. Exemplificou contrariando o senso comum de que o Brasil possui uma das mais pesadas cargas tributárias do mundo, com 36%, apontado que na Suécia são quase 60% e na Finlândia 55%, para afirmar que o problema não é o tributo, mas sim como ele é investido.

O workshop foi conduzido por Cassiana Gagliani, que apresentou o comprometimento da Cart com questões socioambientais, com as ações desenvolvidas apresentadas no período da tarde por seus colegas de empresa Osnir Giacon, Gustavo Brusnardo, Fábio Vitor, Luciana Leão e Willian da Cunha. O coordenador do curso de Engenharia Ambiental da Unoeste, Ivan Salomão Liboni, manifestou-se na condição de parceiro e também falou do envolvimento da Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), nas pessoas da pró-reitora Angelita Lima e da coordenadora de Ações Culturais, Esportivas e Sociais, Afife Fazzano.

Durante a tarde, no auditório das Cerejeiras, foram apresentados os projetos inscritos, incluindo os da própria Cart, que ao longo do corredor da rodovia Raposo Tavares tem cuidado de gente, da fauna e da flora. Entre as ações internas, no escritório de Bauru, mantém seis jovens aprendizes já com uma segunda equipe, sendo que cada uma é atendida por dois anos. Entre os projetos, o reflorestamento feito há 15 nos pela Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar (Apoena) foi um dos destaques, apresentado pelo jornalista ambientalista Djalma Weffort. Ele contou que neste período foi plantada 1 milhão de mudas de árvores.

Outros projetos foram o GeoAmbiental e o Geração de Renda, apresentados por Lucas Biguette, da Unesp em Prudente; o E-lixo: educação, reciclagem e sustentabilidade, pelo professor da Toledo, Raphael Garcia; o Renovar e o Broto Verde, ambos realizados em Assis com o aporte da Cart/Invepar e que contaram com as apresentações de Ariane Benelli e Viviane Soares. Eles deram testemunhos sobre a importância do aporte do Instituto Socioambiental Invepar e com relação à seriedade com que os projetos são selecionados, a começar pela publicação de edital que apresenta todas as regras a serem seguidas e as etapas a serem cumpridas.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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