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Falta preparo em tecnologia para professores da rede pública

É o que constata pesquisa realizada no Pontal e reafirmada com dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil


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Foto: João Paulo Barbosa Falta preparo em tecnologia para professores da rede pública
Célia Maria durante a defesa da dissertação
Foto: João Paulo Barbosa Falta preparo em tecnologia para professores da rede pública
Banca de avaliação no momento das arguições
Foto: João Paulo Barbosa Falta preparo em tecnologia para professores da rede pública
Célia Maria com as doutoras Tereza, Raquel e Maria Raquel


Qual a visão de professores e alunos sobre o uso da internet na educação? Esta foi a questão central da pesquisa desenvolvida pela diretora de escola Célia Maria Borges Evangelista, em Teodoro Sampaio (SP). A constatação é de que os professores não estão preparados para usar e nem para orientar os alunos sobre a utilização da rede mundial de computadores e nem as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

A constatação não é diferente do que se verifica no plano nacional, de tal forma que a pesquisa realizada no Pontal do Paranapanema é reafirmada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil que, em levantamento realizado no ano passado, apurou pelo menos dois graves problemas nas escolas públicas, relacionados ao uso da internet: o reduzido número de equipamentos e a dificuldade de conectividade.

A amostra formulada através da coleta de dados, com entrevistas semiestruturadas e gravadas, envolveu cinco professores e dez alunos de uma escola técnica de nível médio. “Todos acreditam na importância do uso da internet na educação, mas os professores falam que não foram preparados para isso, na graduação e nem em cursos de formação continuada”, conta a pesquisadora.

No segundo semestre do ano passado, quando as entrevistas foram realizadas, a escola tinha em seus laboratórios 40 computadores e pouco tempo depois foram instalados mais 20. “Então, não é por falta de equipamentos”, diz a professora Célia e cita que todas as escolas públicas da rede estadual de ensino estão equipadas, com pelo menos um computador.

Além do despreparo e da baixa conectividade, na maioria das escolas outro problema é o número reduzido de computadores. São fatores inibidores da utilização dos espaços informatizados, de acordo com Célia e sua orientadora Dra. Tereza de Jesus Ferreira Scheide, no mestrado em Educação da Unoeste, junto à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

“Numa consulta ao banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o diferencial dessa dissertação sustentada pela pesquisa, em relação às outras que tratam do mesmo assunto, é apontar o cerne do problema”, diz Tereza. “Fato é que a tecnologia por si só não faz milagre. Portanto, ao ser oferecida, deve estar acompanhada de formação intensa”, afirma Célia.

Quanto aos alunos, as reclamações estão centradas na baixa conectividade. Também dizem que os professores não apresentam objetivos claros ao levá-los aos laboratórios. O que ocorre devido à falta de domínio dos professores. A pesquisa realizada em Teodoro, no segundo semestre de 2012, teve os dados divulgados em banca de defesa pública da dissertação “A Internet na Educação: concepções sobre o seu uso na visão de docentes e discentes – um estudo de caso”.

Célia foi aprovada na manhã desta quarta-feira (27) para receber o título de mestre em Educação. Ao lado da Dra. Tereza, compuserem a banca de avaliação as doutoras Raquel Rosan Christino Gitahy, do Programa de Mestrado em Educação da Unoeste, e Maria Raquel Miotto Morelatti, da Faculdade de Ciência e Tecnologia (FCT), o campus da Unesp em Presidente Prudente.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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