Trote Ecológico chega ao 4º ano com 2 mil mudas plantadas

O Trote Ecológico da Unoeste chega ao quarto ano com um resultado mais do que satisfatório para o ecossistema: são mais de 2 mil mudas plantadas. E mais cem delas foram usadas, nesta terça-feira (5), para reflorestar uma área de preservação permanente (APP) próxima ao Centro Esportivo do campus II. A ação, promovida em todo início de semestre, envolve calouros, veteranos e professores dos cursos de Agronomia e Engenharia Ambiental.

“Um dos motivos mais importantes de realizar o Trote Ecológico é o reflorestamento, pois preserva a APP, e contribui agronomicamente para os alunos aprenderem o processo, conhecerem o solo e analisarem quais nutrientes precisam ser colocados nas plantas”, salienta Oscar de Andrade Junior, docente de Agronomia e Engenharia Ambiental.

Para a professora Isabela Marega Rigolin, de Engenharia Ambiental, a ação, que integra o Trote do Bem “é uma forma de integrar os calouros e mostrar como serão as aulas práticas dos cursos”. Vinícius Medeiros Marini, 22, aprovou a iniciativa logo de cara. “É bem melhor do que um trote sem-graça que acaba prejudicando alguém. E aqui estamos colaborando com o meio ambiente”, expõe o ingressante de Ambiental.

Aroeira, cajá-manga, ingá, jamelão, manga, carambola, pitanga, goivira e araçaúna são algumas das espécies que a veterana do 5º termo de Engenharia Ambiental, Nangly Xavier Ribeiro, 19, auxiliou os colegas a plantar. “É bacana incentivar sempre, ajudá-los e continuar fazendo essas atividades, não só no 1º termo”, conta ela, que fez parte do grupo de apoio junto a alunos da sala dela e também do 3º termo de Ambiental e 3º e 4º termos de Agronomia.

Se para alguns a experiência de plantio é inédita, para Cristiane Sardette, 17, se torna mais uma do tipo, pois ela e a família de Santo Anastácio têm o reflorestamento como costumeiro. “O Trote Ecológico é muito bom, faz bem tanto para o meio ambiente quanto para a gente, que não fica isolada em só um grupo”, descreve a universitária do 1º semestre de Agronomia. A inclusão das novas árvores também foi acompanhada pelos professores Paulo Claudeir Gomes da Silva e Pedro Veridiano Baldotto, de Agronomia, e Leila Esturaro, de Engenharia Ambiental.