Prudente terá cirurgia de deslocamento de retina pelo SUS
Iniciativa é motivada pela necessidade de cobrir uma lacuna e estimulada pelo projeto Saúde Visual do Escolar



Usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) que apresenta problema de deslocamento de retina – que só é corrigido com cirurgia - não encontra tratamento em Presidente Prudente. Uma lacuna na área de saúde pública que está com os dias contados, conforme anuncia o presidente do Banco de Olhos da Santa Casa, Irineu Sesti Filho. Resta a aquisição de equipamentos, já assegurada pelo Lions Clube Cinquentenário.
O banco e o clube de serviço são a base da parceria no projeto Saúde Visual do Escolar, juntamente com a Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) da Unoeste, que na tarde desta quarta-feira (6) iniciou as atividades do quarto ano consecutivo, com testes realizados por estudantes da Medicina em alunos do 6º ano do ensino fundamental na Escola Doutor José Foz, localizada no Parque Furquim, na zona leste da cidade.
Foi na escola que Sesti fez o anúncio, dizendo que a iniciativa é motivada por uma necessidade e estimulada pelo sucesso do projeto que cuida da saúde visual de escolares, com quase 8 mil atendimentos em três anos. A assistente social do banco Fátima Rota conta que, ainda na semana passada, dois usuários do SUS apresentaram problemas de retina e que casos como estes são encaminhados à Diretoria Regional de Saúde (DRS-8) que cuida de encontrar vaga numa outra cidade.
As vagas, muitas vezes, são em cidades distantes, a exemplo de São Paulo e Sorocaba. Em Prudente e região não existe tratamento público para deslocamento de retina, que é cirúrgico. Sesti diz que o dinheiro para aquisição dos equipamentos virá do 3º Encontro do Banco de Olhos, para o qual são esperadas 1,1 mil pessoas no sábado (9) desta semana no Tênis Clube, das 15h às 18h. Com o convite a R$ 100 para duas pessoas, os participantes do coquetel concorrem a prêmios e o principal deste ano será uma motocicleta Honda 125.
“É com esta promoção que sustentamos projetos em parceria com o Banco de Olhos”, comenta Sesti. Entre eles está o voltado aos escolares, que hoje atendeu 96 alunos da escola José Foz, dos quais 30 serão encaminhados às consultas para detectar algum tipo de problema: miopia, estrabismo, astigmatismo ou catarata. Os estudantes da Unoeste estiveram acompanhados dos professores Rogéria Castilho, André Silvestre e Elenice Morini. Pelo banco também participaram as estagiárias Aparecida Freitas Vieira e Lucelena Balestra.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste