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Violência é tema de última atividade de evento na Psicologia

Minicurso, palestra e lançamento de livro encerraram 26ª Jornada Acadêmica


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Foto: Mariana Tavares Violência é tema de última atividade de evento na Psicologia
Olga Ceciliato Mattioli, da Unesp de Assis, falou sobre Violência e Relações de Gênero
Foto: Mariana Tavares Violência é tema de última atividade de evento na Psicologia
Convidada da noite realizou o lançamento do livro “Violência e Relações de Gênero: o Desafio das Práticas Institucionais”
Foto: Mariana Tavares Violência é tema de última atividade de evento na Psicologia
Achilles Delari Junior promoveu minicurso sobre a teoria de Vygotsky


O último dia da 26ª Jornada de Psicologia da Unoeste foi marcado por minicurso, palestra e lançamento de livro. As atividades ocorreram na véspera do feriado (29), com a participação da docente da Unesp de Assis, Dra. Olga Ceciliato Mattioli. Na oportunidade, abordou “Violência e Relações de Gênero: o Desafio das Práticas Institucionais”, tema do livro que também foi lançado no evento, sendo ela uma das organizadoras.

A professora explica que a obra é fruto de vários trabalhos desenvolvidos pelos 30 pesquisadores do Núcleo de Estudos Violência e Relação de Gênero (Nevirg), o qual ela coordena. “Temos membros do Brasil todo, de várias instituições, além da Unesp. Anualmente, produzimos um livro com as pesquisas desenvolvidas”, relata. Sobre o tema, a doutora lembra que a violência se instalou na sociedade e, com isso, os serviços tiveram que atender a demanda, sendo criados os conselhos tutelares, de direito, entre outros. “Com essa nova realidade, foi necessário ter um conhecimento aprofundado sobre a violência. E é isso que fazemos através de pesquisas. O objetivo é difundir nossos estudos”.

Olga conta que o núcleo teve início em 1993, a princípio como um grupo de estudo. “Ninguém tem formação em violência, nós fomos estudando e fazendo uma formação própria. Nas graduações em geral, por exemplo, não existe uma disciplina sobre violência, nem na pós-graduação. Vemos que vários profissionais, sejam do Direito, da Psicologia, Sociologia, entre outros, nenhum tem uma formação que contempla a violência. E hoje, temos muitos tipos de violência, por isso, esses estudos são essenciais para que possamos fazer algum tipo de intervenção”.

A docente pontua que essa compreensão deve começar na graduação, pois, segundo ela, existe no Brasil um número elevado de profissionais “perdidos” quando precisam tratar a violência. “São pessoas bem intencionadas, mas quando precisam fazer qualquer tipo de intervenção não têm formação necessária. Não conseguem, inclusive, aplicar a lei”. Ela afirma ainda que os próprios profissionais do judiciário são carentes de formação. “O atendimento à população, que sofre algum tipo de violência, poderia ser muito melhor se tivesse essa formação”, acredita. Para ela, todos deveriam ter uma base sobre o assunto para realizar uma intervenção eficiente.

Minicurso – Durante o dia, os acadêmicos participaram do minicurso “Vygotsky e a prática do psicólogo: princípios gerais para a atuação profissional”, ministrado pelo psicólogo e mestre em Educação pela Unicamp, Achilles Delari Junior. O tema trata de uma teoria psicológica, que, segundo ele, é relativamente recente no Brasil, há cerca de 30 anos. “É de muito interesse dos estudantes porque ela tem várias áreas de aplicação e coloca valores humanistas e solidários no centro da sua preocupação e atuação prática”. A atividade abordou sobre os princípios éticos da teoria e como colocá-los em prática, além dos princípios teóricos gerais. “É a apresentação de uma teoria que ainda é pouco conhecida no país, mas vem se estabelecendo como uma alternativa na psicologia, não concorrendo com as outras”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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