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Alimentação, dermatologia em cães e forrageiras em pauta

Assuntos foram apresentados durante palestras do Simpósio de Ciências Agrárias (Simcapp), que acontece na Unoeste


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Foto: Gabriela Oliveira Alimentação, dermatologia em cães e forrageiras em pauta
Ovídio Pérez de Moraes, da Guatemala: “Engenheiro agrônomo brasileiro é muito respeitado no mundo inteiro”
Foto: Gabriela Oliveira Alimentação, dermatologia em cães e forrageiras em pauta
Dermatite atópica canina e otite externa e média em cães foi tema proposto pelo Dr. Marconi Rodrigues de Farias da PUC/Curitiba
Foto: Gabriela Oliveira Alimentação, dermatologia em cães e forrageiras em pauta
Dr. Felipe Nogueira Domingues: “Resíduos podem substituir alimentação de ruminantes e gerar uma economia de 30%”


“Minimização dos danos ao meio ambiente e redução de custos de produção. Esses são alguns dos benefícios do uso de resíduos agroalimentícios na dieta de ovinos, caprinos, bovinos e bubalinos”. A informação foi apresentada pelo zootecnista, Dr. Felipe Nogueira Domingues, da Universidade Federal do Pará (UFPA), durante a palestra “Utilização de Resíduos e Coprodutos na Alimentação de Ruminantes”, desenvolvida nesta quarta-feira (5), durante o Simpósio de Ciências Agrárias de Presidente Prudente (Simcapp), da Unoeste.

O palestrante explica que existem vários subprodutos que podem ser transformados em proteína de primeira qualidade para os animais. “Hoje, no Brasil, a questão do subproduto é muito regional, sendo que o zootecnista tem que fazer uma análise de custos e avaliar quais recursos estão disponíveis, onde ele está inserido. Por exemplo, na região de Prudente podem ser aproveitados vários subprodutos da mandioca, cana-de-açúcar, soja, milho e até mesmo de polpas cítricas que são produzidas em grande escala no Estado de São Paulo. Estudos comprovam que essa substituição na alimentação pode gerar uma economia significativa em torno de 30%”.

Para Juliene Cruz Gonçalves, acadêmica do 7º termo de Zootecnia da Unoeste, a abordagem de Domingues é inovadora. “Trata-se de uma forma diferenciada para obter ganhos na produção animal e, principalmente, baratear custos. Acredito que para a minha futura atuação, são informações relevantes”.

Outro assunto apresentado aos participantes do Simcapp nesta quarta (5) envolve a dermatite atópica canina e otite externa e média em cães, pelo Dr. Marconi Rodrigues de Farias, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC), de Curitiba. Uma das suas abordagens está ligada à dermatologia que é uma das principais especialidades clínicas de pequenos animais. “De 10 animais que são consultados em clínicas particulares, mais de 50% tem problemas de pele e a dermatite atópica está entre as mais comuns”.

Farias revela que essa patologia causa muita coceira, acometendo principalmente cachorros de raça pura e que são muito higienizados. “Essa situação incomoda muito o animal e, consequentemente, diminui a sua qualidade de vida”. Quanto à otite externa, ele considera que 20% das consultas médico-hospitalares, referem-se a essa inflamação de ouvido. “É uma doença que pode evoluir se não tratada, causando até mesmo surdez e distúrbios neurológicos no cão”.

A estudante do 3º termo de Medicina Veterinária, Juliana Akemi, conta que tem interesse na área de dermatologia em pequenos animais. “Essas informações podem me ajudar a compreender um pouco mais sobre o segmento e reforçar os conteúdos que já aprendi em sala de aula”.

Confirmando a variedade de assuntos propostos pelo Simcapp 2014, os acadêmicos de Agronomia da Unoeste assistiram, no período da tarde desta quarta-feira (5), a uma palestra internacional ministrada pelo engenheiro agrônomo da Guatemala, Ovídio Pérez de Moraes. Em sua fala inicial, ele agradeceu o convite. “Contei um pouco da minha experiência em pastagem e apresentei tecnicamente quais as variedades são exportadas para a América Central”.

Entre os destaques, Moraes explicou como os agrônomos elegem a forrageira correta para determinada região e de que forma desenvolvem a reforma de pastagem. Ele argumenta que esse mercado funciona com produtos rentáveis e acessíveis, existindo uma grande relevância na apresentação do tema aos universitários, pois os futuros profissionais devem estar preparados para atuarem na exportação de sementes, principalmente para países como a Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica e Panamá, que estão inseridos no cinturão tropical do mundo. “O engenheiro agrônomo brasileiro é muito respeitado no mundo inteiro e, estar aqui hoje, é uma oportunidade de troca de experiências e intercambio de ideias com professores, pesquisadores e estudantes”.

Show de humor – Na 4ª edição do Simcapp, as atividades foram iniciadas de maneira diferenciada, por meio de uma apresentação irreverente do humorista da Praça é Nossa, Matheus Ceará. Promovida na segunda-feira (3), a iniciativa, que reuniu acadêmicos, docentes e convidados externos contou com uma solenidade de abertura. A mesa principal foi composta por discentes e pelos coordenadores dos cursos de Agrárias: Carlos Sérgio Tiritan (Agronomia), Rosa Maria Barilli Nogueira (Medicina Veterinária), Ana Cláudia Ambiel (Zootecnia), José Luiz Astolphi (Agronegócio) e Diego Ariça Ceccato (Produção Sucroalcooleira), além do pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Adilson Guelfi.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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