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Pesquisas verificam como cádmio afeta corpo humano

Estudos pretendem impedir danos em pacientes com intoxicação instalada


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Foto: Matheus Teixeira Pesquisas verificam como cádmio afeta corpo humano
Diogo Milani de Melo, aluno de Odontologia, faz TCC sobre o tema
Foto: Matheus Teixeira Pesquisas verificam como cádmio afeta corpo humano
Dra. Gisele Alborghetti Nai é uma das que pesquisam sobre o metal pesado
Foto: Cedida Pesquisas verificam como cádmio afeta corpo humano
Três alunos de Odontologia da Unoeste participam de curso na Unesp


Vários estudiosos da Unoeste verificam, por meio de pesquisas integradas, como o cádmio afeta órgãos e sistemas do corpo humano. Comumente pode haver ingestão indireta deste metal pesado devido ao consumo de água ou alimentos contaminados, como vegetais e frutos do mar, por isso há notória importância social de investigar profundamente como o elemento químico age.

Segundo a professora Dra. Gisele Alborghetti Nai, uma das responsáveis pelas pesquisas, o cádmio pode ficar anos dentro do organismo e por ter o potencial de causar uma série de danos, os pesquisadores da Unoeste visam impedir ou minimizar esses prejuízos em pacientes com intoxicação instalada. “O cádmio atinge vários órgãos, por isso a ideia de serem feitos estudos multidisciplinares, porque cada pesquisador contribui dentro de sua área para que tenhamos uma compreensão melhor dos efeitos do cádmio”, declara.

Um dos estudos em andamento é a “Influência do pH da água nas alterações buscais causadas pela intoxicação por cádmio: um estudo experimental em ratos”, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Bianca Keller da Silva Lima e Diogo Milani de Melo, do 7º termo de Odontologia. De acordo com o estudante, pacientes, dentistas e auxiliares ficam suscetíveis à absorção ou aspiração do cádmio, uma vez que o metal está presente em materiais de moldagem e na liga usada em aparelhos ortodônticos. Em formato de artigo, o trabalho foi submetido à Revista de Odontologia da Unesp e apresentado no 29º Congresso Brasileiro de Patologia.

Sob orientação do professor José Luiz Santos Parizi e coorientação da Dra. Gisele, a parte experimental do TCC está concluída, na qual o cádmio foi diluído em água, na proporção de 400 mg/L, e dada para os ratos beberem por seis meses. Na água havia variação de potencial hidrogeniônico (pH) e “a única alteração encontrada foi uma inflamação na língua, no grupo submetido à água com pH ácido sem cádmio”, de acordo com Melo. Portanto, é possível considerar que a boca não é o alvo principal do metal pesado, como reforçam outros estudos nos cursos de Odontologia, Medicina e no mestrado em Ciência Animal da Unoeste.

Estimulo à pesquisa – Com os colegas de classe, David Jonathan Rodrigues Gusman e Tomás Sombini Druzian, Melo participou de um curso teórico e prático em patologia experimental, na Unesp de Araraquara. Foram selecionados por avaliação de Currículo Lattes e, junto a mais uma estudante, de outra instituição, eram os únicos representantes de universidades particulares. A atividade ocorreu no começo do mês, quando receberam atualização sobre células-tronco e uso de novos materiais odontológicos. “Ficamos muito contentes com a participação deles, pois mostra que a Unoeste está muito envolvida com a parte de pesquisa. E esses cursos são muito bons; é possível adquirir conhecimento que pode ser aplicado na prática clínica e em pesquisas”, descreve a Dra. Gisele, que acredita que o intercâmbio entre universidades também é extremamente positivo aos acadêmicos.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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