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Estudo avalia restrição à germinação de sementes de pastagem

Foco maior está em estabelecer a incidência da dormência, fato que poderá resultar em outros estudos


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Foto: João Paulo Barbosa Estudo avalia restrição à germinação de sementes de pastagem
Dra. Fabiana faz a separação de sementes puras, recém-colhidas
Foto: João Paulo Barbosa Estudo avalia restrição à germinação de sementes de pastagem
Doutoras Ceci Castilho Custódio e Fabiana Lima Abrantes

Pesquisadora trabalha com a avaliação da intensidade de dormência em forrageiras. Em fase inicial, o estudo pretende estabelecer a incidência desse período de restrição à germinação de sementes de pastagens. Uma espécie de ponto de partida para, depois, ampliar os estudos sobre tratamentos voltados à superação ou ainda uma investigação mais profunda sobre as causas. A pesquisa da engenheira agrônoma Dra. Fabiana Lima Abrantes é desenvolvida na Unoeste, onde realiza o pós-doutorado no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia, que oferta mestrado e doutorado, mantido junto a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

O trabalho é feito com as brachiarias Brizantha decumbens, Humidicola e Ruzziziensis, com os estudos de lotes comerciais obtidos em armazéns de empresas da região de Presidente Prudente que é grande produtora de sementes de pastagens, além de concentrar o maior rebanho bovino do Estado de São Paulo, com 2,1 milhões de cabeças, conforme pesquisa da Produção da Pecuária Municipal (PPM) 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo tem a tutoria da Dra. Ceci Castilho Custódio e o acompanhamento do Dr. Nelson Barbosa Machado Neto, que tem atuado na linha de pesquisa avaliação da qualidade de sementes e afins.

Considerando fatores como ano agrícola e condições ambientais, durante a fase de formação da semente podem ocorrer diversas intensidades, variáveis de lote para lote de origens diferentes, porém da mesma espécie. Já existem estudos sobre isso. Têm sementes que germinam mais facilmente, mas têm as com dormência mais duradoura que requerem maior tempo de armazenagem nas empresas, para então poderem ser comercializadas. Ainda assim, há problemas de germinação, o que significa plantar e não nascer. Então, o que se busca é saber o que mais contribui para a intensidade dessa ocorrência.

Paranaense de Goioerê, Fabiana graduou-se pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, em Cassilândia. Fez o mestrado e doutorado na Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Ilha Solteira/SP. O pós-doutorado em Presidente Prudente/SP originou do relacionamento entre pesquisadores da Unoeste e de seu orientador na Unesp, Dr. Marco Eustáquio de Sá. “Estávamos na Inglaterra [Ceci e Machado] quando recebemos a mensagem do nosso coordenador do programa de pós, o Dr. Fábio [Fernando de Araújo], sobre bolsa disponibilizada pela Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior] para o pós-doutorado na Unoeste. Então, remetemos ao Dr. Marco que sugeriu a Fabiana”, conta Ceci.

Em menos de dez dias, Fabiana preparou e inscreveu seu projeto, entregou os documentos e acabou selecionada para a bolsa. É a primeira bolsista pós-doutoranda do programa da Unoeste, assim como foi aluna da primeira turma de Agronomia em Cacilândia e primeira engenheira agrônoma da fazenda Fama, produtora de zona e milho em Ourinhos/SP, onde trabalhou por mais de dois anos e saiu com o objetivo de prosseguir atuando no campo da pesquisa científica. Sua presença na Unoeste também compreende atividade docente, umas das exigências do Programa Nacional de Pós-doutorado (PNPD), responsável pela concessão da bolsa de estudos por dois anos, ofertada pelos ministérios da Educação e de Ciência e Tecnologia.

Perfeitamente ambientada na Unoeste, Fabiana acompanha uma pesquisa na graduação em Agronomia, de um estudo sobre Paclobutrazol, fungicida que retarda o crescimento da planta, para a produção de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Na segunda quinzena de fevereiro se envolveu na realização de um Dia de Campo, juntamente com a Faculdade de Ciências Agrárias da Unoeste e o Grupo de Pesquisa Agropecuária do Oeste Paulista (Gpagro). Manifesta-se feliz com o pós-doutorado, agradece a recepção da coordenação da pós stricto sensu e de seus colegas pesquisadores, elogia a estrutura da universidade, especialmente os laboratórios.

O coordenador Dr. Fábio Fernando de Araújo diz ser muito importante para o programa e para a Unoeste a presença de uma pesquisa em nível de pós-doutorado. “A Fabiana participou de uma seleção que fizemos de candidatos. Sua presença aqui contribui com a nossa busca permanente de melhorar a qualidade das pesquisas. Também atendemos requisitos de avaliação da Capes que vê o ato de receber um pesquisador para fazer pós-doutorado como uma das condições de produzir pesquisa de excelência, na qual existem os acompanhamentos discente e docente”, comenta o coordenador.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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