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Mediação integra cultura de paz no Poder Judiciário

Desembargador ministra palestra sobre essa nova tendência no Brasil


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Foto: Mariana Tavares Mediação integra cultura de paz no Poder Judiciário
Evento lotou o salão do Limoeiro
Foto: Mariana Tavares Mediação integra cultura de paz no Poder Judiciário
Dr. Vanderci Álvares falou sobre o tema “Mediação – sustentabilidade do Poder Judiciário”
Foto: João Paulo Barbosa Mediação integra cultura de paz no Poder Judiciário
Professor doutor Munir Jorge Felício iniciou atividades com palestra “A tutela jurídica e o meio ambiente”


Contribuir para que as partes envolvidas em um conflito judicial cheguem a um acordo e demover o ânimo litigioso, são alguns dos objetivos da mediação. Essa prática é tendência no Brasil e vem crescendo com os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs). Somente no Estado de São Paulo são cem unidades instaladas, sendo que em Presidente Prudente funciona no Poupatempo. Para falar sobre o tema “Mediação – sustentabilidade do Poder Judiciário”, o desembargador Dr. Vanderci Álvares, membro do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi o convidado especial da primeira noite do 6º Simpósio Jurídico da Unoeste, promovido pelo curso de Direito e que lotou o salão do Limoeiro nesta segunda-feira (10).

Segundo Álvares, é uma ideia nova dentro do Poder Judiciário. “A mediação veio com a resolução nº 125, do Conselho Nacional de Justiça [CNJ], para dar uma nova fórmula e uma satisfação do Judiciário para a população. O que nos interessa, hoje, é a respeitabilidade pela cidadania. E essa mediação, através dos Cejuscs, veio dar uma dinâmica nova, com uma Justiça mais rápida”.

O desembargador pontuou a importância de o operador do direito ter o conhecimento de agora ter duas ferramentas nas mãos: a da mediação e a da briga no processo. “A mediação é a cultura da paz, já a outra, que é a conhecida por todos nós, é a cultura da sentença”. Destacou que é interessante que a universidade, desde o primeiro ano, apresente esses meios ao aluno. “O advogado moderno deve saber usar as duas ferramentas e dizer com muita sinceridade ao cliente se o caso dele é de mediação ou briga até o Supremo Tribunal Federal”.

Na oportunidade, o magistrado apresentou resultados favoráveis da mediação e citou alguns casos que pareciam difíceis de haver conciliação, mas que tiveram sucesso, inclusive reaproximando famílias que não se falavam há anos. “Na cultura da sentença, a decisão é imposta pelo juiz, e na cultura da paz é construída pelas partes. Na primeira, as partes se enfrentam, e na outra se cooperam. O advogado do futuro deve ser também um bom mediador”.

Antes de iniciar a palestra, a cerimônia de abertura teve na composição da mesa principal Sérgio Ronchi, coordenador da graduação; Dr. Vanderci Álvares; Dr. Antonio Roberto Sylla, juiz e docente da Unoeste; Rodrigo Arteiro, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – 29ª Subseção de Presidente Prudente e Francisco Galindo Medina, ex-presidente do órgão; além de Marcelo Tacca, docente da Unoeste e ex-presidente da OAB de Presidente Venceslau.

Simpósio – As atividades tiveram início no período da manhã de ontem, com a palestra “A tutela jurídica e o meio ambiente”, ministrada pelo professor doutor Munir Jorge Felício.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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