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Espionagem entre países entra em discussão na 26ª Infoeste

Palestrante é agente da Polícia Federal, em Minas Gerais


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Foto: Matheus Teixeira Espionagem entre países entra em discussão na 26ª Infoeste
Vladimir de Paula Brito: espionagem é comum e não configura crime
Foto: Matheus Teixeira Espionagem entre países entra em discussão na 26ª Infoeste
Apresentações culturais de acadêmicos da Fipp abrilhantam evento
Foto: Matheus Teixeira Espionagem entre países entra em discussão na 26ª Infoeste
Ciclo de palestras da Semana de Computação e Informática ocorre no teatro


Espionagem internacional pela internet e serviços de inteligência, principalmente o norte-americano, foram o foco da palestra de Vladimir de Paula Brito, agente da Polícia Federal (PF) e doutorando em Ciência da Informação. Pela primeira vez em Presidente Prudente, veio de Belo Horizonte (MG) para prestigiar a 26ª Infoeste, a Semana de Computação e Informática da Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste. A fala de Brito ocorreu na noite de ontem (29), no teatro César Cava.

Após os escândalos envolvendo o ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional norte-americana, Edward Snowden, Brito afirma que não são só os EUA – com grande aparato de inteligência – que espionam, mas quase todos os países fazem isso, quer sejam a nações ou empresas. “Cada país impõe os seus interesses também pela força, então é um Estado disputando com o outro, e na lógica dessa disputa quase que vale tudo. Não é crime, por exemplo, um agente brasileiro espionar outra potência para defender sua própria”.

O agente da PF explica que a espionagem acontece quando são obtidas informações cercadas de sigilos ou “questões em que se outro país descobrir pode se beneficiar ao longo de processos de negociação e em guerras”. A arquitetura da internet é basicamente norte-americana, salienta Brito, pois dos 11 servidores-raízes, nove estão no EUA, os softwares também são, em sua maioria, do país, e o tráfego de dados e conteúdos armazenados também se concentram no mesmo território, “então, obviamente, o domínio da rede é uma estratégia que os EUA têm na disputa das relações internacionais”.

À vista da realidade, “como me defendo disso?”, questiona o palestrante. Se o Brasil quiser ficar mais protegido do vazamento de informações em cinco ou dez anos, ele sugere início imediato de planejamento e disposição do poder público para a criação de um programa nacional que se especialize nessa proteção. Além da presença do agente da PF, a Infoeste também promoveu, ontem (29), o 8º Workshop Sobre Educação em Computação e Informática (WEI-Fipp). Iniciado na terça-feira (27), tratou de vários aspectos que envolvem a formação universitária na área.

Cursos – Ao longo de toda a Infoeste foram oferecidos 61 cursos, entre os quais um sobre desenvolvimento mobile para o sistema operacional Android, ministrado pelo programador Raunni Ferrari Martines, formado em Ciência da Computação pela Fipp em 2012 e aluno da Pós Unoeste em Desenvolvimento de Aplicações Multiplataformas. “O mercado está em crescimento e temos vários exemplos de pessoas que fizeram aplicativos e conseguiram ganhar milhões. Mas, como o público do Android não costuma comprá-los, você tem que buscar outras formas para ganhar dinheiro”, como investir em propagandas e prestação de serviços.

Os desenvolvimentos possíveis são aplicações para empresas, produtos de realidade aumentada, jogos e outras criações, por exemplo “integrando com outros componentes, como o Arduino, também utilizado para automação de residências”. De acordo com o profissional, para quem pretende trabalhar, portanto, com desenvolvimento para celulares com Android tem que saber programar preferencialmente na linguagem Java e entender o ciclo de vida do sistema. “Diferentemente do modelo de negócios da Microsoft, o Android é uma plataforma open source, ou seja, é livre, é colaborativa”, algo que ajuda os iniciantes, pois encontram referências para criar produtos para ela.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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