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Foco de incêndio alastra rápido e exige preparo para combate

Como parte dos permanentes cuidados com a vida, a Unoeste mantém Brigada e promove treinamentos periódicos


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Foto: João Paulo Barbosa Foco de incêndio alastra rápido e exige preparo para combate
Atividade prática com a utilização de extintor
Foto: João Paulo Barbosa Foco de incêndio alastra rápido e exige preparo para combate
Massagem cardíaca em treinamento de primeiros socorros
Foto: João Paulo Barbosa Foco de incêndio alastra rápido e exige preparo para combate
Instruções teóricas dadas pelo tenente Natal Ramos


Incêndio tem um poder gigante em matar e destruir. A partir do foco de origem, são cerca de três minutos para que um cômodo esteja dominado pelo fogo. O combate requer calma e agilidade, requisitos básicos em situação de emergência. Essa é a síntese da lição do novo treinamento da Brigada de Incêndio da Unoeste, com instruções teóricas e atividades práticas conduzidas pelo profissional bombeiro com larga experiência na carreira militar, o 2º-tenente da reserva, Osvaldo Natal Ramos.

Como parte dos treinamentos periódicos, funcionários de vários setores passaram meio período dos dois primeiros dias úteis desta semana – segunda (26) e terça-feira (27) – recebendo instruções e atividades práticas de prevenção, combate ao incêndio e primeiros socorros: campus I, pela manhã e os do campus II, à tarde. Foram apresentados aspectos sobre a relevância dos cuidados com a vida, desde o foco de incêndio até as rotas de fuga e saídas de emergência.

Em vídeo foram mostradas fortes imagens de incêndios num edifício comercial brasileiro e numa boate norte-americana. Em 1974, no edifício Joelma, de 25 andares e localizado na cidade de São Paulo, morreram 191 pessoas e mais de 300 ficaram feridas. Em 2003, no The Station Nightclub, na cidade de West Warwick, com cerca de 300 pessoas presentes, 96 morreram na hora e quatro depois, além de tantas outras que ficaram com sequelas permanentes.

Além das imagens dos dois casos históricos com grande número de vítimas, foi citado o incêndio da boate Kiss, no ano passado em Santa Maria (RS), com 242 mortes e 116 feridos. Conforme Ramos, em todos eles o maior número de mortes se deu por inalação de fumaça, resultando em asfixia ou sufocação, dificuldade respiratória que leva à falta de oxigénio no organismo. Ao discorrer sobre tais acontecimentos, o instrutor de preparação da brigada alertou para a real necessidade de calma em casos de incêndios, tanto das vítimas quanto dos que forem socorrer.

Alertou ainda para agilidade de ação no combate. Por menos que demore o socorro do Corpo de Bombeiros, o incêndio se alastra muito rapidamente. É sempre melhor agir do que esperar. Porém, para atuar é necessário preparo quanto ao uso correto dos equipamentos. Num caso de curto-circuito o extintor utilizado é o de pó químico seco e não o de espuma que contém água, elemento condutor de eletricidade. Detalhes como esse fizerem parte das instruções.

Além dos mecanismos de prevenção, os campi da Unoeste são dotados de extintores e rede de hidrantes para combate a incêndio. A brigada tem o caráter institucional, sendo que nos espaços utilizados por terceiros, cabe aos locadores contratarem brigadistas, a exemplo das festas no salão do Limoeiro, conforme expôs Ramos. “São várias providências exigidas e entre elas está o atestado de brigada para que o contrato de locação possa ser assinado”, disse a responsável pelo setor de eventos Juliene Orosco ao participar do treinamento no campus II.

A Brigada de Incêndio da Unoeste atende a norma do Ministério do Trabalho e instrução técnica do Corpo de Bombeiros. Está vinculada ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Seesmt), pelo qual reponde o engenheiro Renato Neves Alessi e envolve os técnicos de segurança do trabalho Marcelo Pena Ribeiro e Gilmar Silva Nascimento, os médicos do trabalho Fernando Cézar Cardoso Maia e Maria Aparecida Farias, a auxiliar de enfermagem Neide Bugalho, a assistente social Valéria Cristina dos Santos Rodrigues e os instrutores de ginástica laboral Lucelena Marasca e Wellington Mendes de Silva.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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