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Iniciação científica incentiva novos conhecimentos

Simpósio de Iniciação Científica da Faclepp reuniu trabalhos de alto nível; acadêmicos de instituições locais e de outras cidades compartilharam suas pesquisas


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Foto: Débora André Iniciação científica incentiva novos conhecimentos
Acadêmicos durante apresentação de trabalhos orais
Foto: Débora André Iniciação científica incentiva novos conhecimentos
Junior Santos e Felipe Costa com o resultado do trabalho apresentado em painel
Foto: Débora André Iniciação científica incentiva novos conhecimentos
Diego Ceccato e Patrícia Antunes, membros da comissão organizadora do SIC


A iniciação científica é uma prática muito incentivada na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). São esses primeiros passos na pesquisa que são determinantes para os graduandos darem continuidade aos seus estudos em nível de mestrado e doutorado. Por isso, a Universidade possui o Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe) e cada curso realiza seu próprio evento para inserir seus alunos nesse contexto de descobertas científicas.
 
Em 2014, o Simpósio de Iniciação Científica (SIC) da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste completa sua 15ª edição com números que revelam a evolução dessa prática e a qualidade dos projetos. O evento é realizado junto a Jornada de Educação e ocorreu nesse último sábado (24).

A professora doutora Patrícia Alexandra Antunes coordena o curso de Química da Faclepp e também faz parte do corpo docente do mestrado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional (MMadre).  Para a pesquisadora que integra a comissão do SIC, a graduação na Unoeste tem como alicerce a pesquisa que agrega valor no currículo dos alunos e atende a um dos requisitos de excelência na formação acadêmica.
 
“O aluno tem a chance de vivenciar e desenvolver um projeto de pesquisa e tornar-se um dos autores na produção de novos conhecimentos. Isso sem contar que os projetos de iniciação científica também fomentam os programas de mestrado e doutorado na Universidade”, ressalta a docente.
 
E foi isso que aconteceu com os estudos dos acadêmicos do curso de Química, Felipe Herling da Costa e Junior José dos Santos. Um projeto de iniciação científica resultou num Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e que está muito próximo de se tornar um produto que vai reduzir o volume do efluente do Cádmio, elemento químico altamente tóxico ao meio ambiente.
 
Orientado pelo professor André Turim Santana, o TCC intitulado “Verificação da Eficiência do Bagaço de Cana-de-açúcar na Extração de Íons Cd2+ em Solução Cádmio” consiste em uma proposta de extração de metais utilizando absorventes orgânicos.
 
Costa explica que utilizaram o bagaço de cana para extrair o Íon de Cádmio. Segundo ele, é essencial remover o íon metálico da solução aquosa, visto que essa solução é gerada em grandes quantidades. “O transporte e o descarte seguro desse produto é arriscado e muito caro”, informa.
 
Esse estudo prevê a transição do íon do estado líquido para o sólido, filtrando-o com o bagaço da cana-de-açúcar. Na fase sólida, o descarte do Íon pode ser feito em aterros industriais comuns. Essa medida gera menos custo para as indústrias que utilizam esse produto na fabricação de pilhas e baterias, além de ser usado em trabalhos de soldas, em condutores elétricos, em joalherias, entre outros.
 
Na prática, esse projeto de iniciação científica pode ser transformado num extrator que funciona como removedor desses metais tóxicos do efluente. “Temos um projeto piloto desse extrator que pode amenizar o impacto ambiental”, relata Santos.
 
Santos comenta que participar do Simpósio foi importante já que estão no 8o termo do curso e, dessa forma, podem transmitir um pouco do que aprenderam e compartilhar informações com autores de outros trabalhos. “Conhecimento e experiência reforçam nosso currículo para o mercado de trabalho”, finaliza o acadêmico.
 
Diego Ariça Ceccato, coordenador de Pesquisa da Faclepp, analisa a qualidade dos trabalhos. Nesta edição, 60 trabalhos foram inscritos no Simpósio, totalizando mais de 90 autores. Segundo ele, a maioria foi apresentado no formato de comunicação oral. O nível dos trabalhos de graduação foi muito bom, de acordo com Ceccato. Em maior número na área de Humanas, além de alguns em nível de mestrado de diversas áreas. “Tivemos a inscrição de trabalhos da Unesp, Uniesp e de outras cidades também”, finaliza o docente.
 
Encerrado o evento, a comissão científica vai rever cada projeto e destacar os três melhores resultados para serem publicados na Revista Coloquium. Dessa forma, esses trabalhos podem contribuir também para o progresso da ciência e ainda conta pontos na seleção de programas de mestrado e doutorado.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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