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Revestimento de sementes de forrageiras é objeto de pesquisa

No experimento científico os melhores resultados são para os cultivares de braquiária Piatã, Marandú e Xaraés


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Foto: João Paulo Barbosa Revestimento de sementes de forrageiras é objeto de pesquisa
Luciana durante a arguição pela banca avaliadora
Foto: João Paulo Barbosa Revestimento de sementes de forrageiras é objeto de pesquisa
Membros da banca: doutores Sá, Ceci a Fabiana
Foto: João Paulo Barbosa Revestimento de sementes de forrageiras é objeto de pesquisa
Luciana com os doutores Ceci, Fabiana e Sá


Desenvolvido com a finalidade de viabilizar tratamentos em sementes, necessário ao estabelecimento inicial da cultura, o processo de revestimento se tornou objeto de estudo científico desenvolvido no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia, no curso de mestrado da Unoeste, ofertado por intermédio da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. O experimento foi realizado com seis cultivares de braquiária – chamada cientificamente de Urochloa – e os melhores resultados foram para Piatã, com maior germinação; Marandú e Xaraés, com maior produção de massa por planta.

Ao justificar a importância da pesquisa, Luciana de Oliveira Derré disse que a indústria sementeira passa por grande expansão, com produtores mais exigentes por produtos de qualidade. Diante desse quadro foram desenvolvidas novas tecnologias e uma delas é o revestimento para proteger as sementes contra agentes externos. A produção brasileira, com e sem revestimento, é estimada em 100 milhões de toneladas por ano, com 20% exportados para países da América Central e América Latina. O Brasil é o maior produtor, consumidor e exportador de sementes do mundo. Atualmente são 170 milhões de hectares de pastagens com gramíneas forrageiras no país.

Padrão de excelência em qualidade tem sido o objetivo constante dos produtores de sementes, sendo que a braquiária ocupa 80% de toda área de pastagem brasileira. Conforme a autora da pesquisa, há pouco mais uma década vem sendo propagado o revestimento das sementes, voltado para a proteção no campo e no armazenamento, das pragas, das doenças e do estresse hídrico. No revestimento entram nutrientes reguladores e fungicidas, entre outros componentes de variadas formulações. No caso das forrageiras o tipo de revestimento é o da incrustação.

O experimento no Laboratório de Sementes da Unoeste utilizou sementes comerciais revestidas e não revestidas, para efeito de comparações. As revestidas com grafite, polímero, fungicidas e inseticidas. Além da Piatã, Marandú e Xaraés, foram utilizados os cultivares Libertad, Basilisk e Ruziziensis. Foram determinadas curvas de embebição; germinação com solução de água e manitol; recuperação de sementes sob estresse hídrico com manitol; e avaliação de emergência e produção de massa seca de raiz, massa seca de parte aérea e massa seca de raiz mais parte aérea e o cultivo em diferentes profundidades, feitos em casa de vegetação.

A pesquisa de Luciana sugere outros experimentos que podem presentar resultados diferentes. A orientação foi da Dra. Ceci Castilho Custódio. A banca examinadora contou com os doutores Fabiana Lima Abrantes, que faz pós-doutorado na Unoeste, e Marco Estáquio de Sá, da Unesp de Ilha Solteira. O estudo científico recebeu elogios pelo excelente nível e por cumprir o papel do pesquisador em dar resposta técnica ao produtor. A apresentação também foi elogiada por ser clara, detalhada e bem preparada. Na sexta-feira (27), Luciana foi aprovada para receber o título de mestre em Agronomia, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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