Prudente terá desafio de inovação voltado para o município

Aplicativos eletrônicos podem ser de grande utilidade na vida de uma cidade, como o recentemente criado pelo professor de Informática, Marcelo Creres Rosa, para direcionar ações de logísticas na coleta seletiva do lixo urbano de Presidente Prudente: informar roteiro, solicitar coleta, reclamar e até denunciar, se for o caso, são alguns dos benefícios proporcionados à população. Visando ampliar o uso de tais recursos, no sentido de promover maior agilidade na relação com os serviços públicos, será lançado oficialmente na quarta-feira (28) o projeto Desafio de Inovação, com o tema Governo Eletrônico. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (22) pelo secretário municipal de Tecnologia da Informação Rogério Alessi, durante 1º Simpósio de Inovação e Empreendedorismo da Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp), realizado no auditório Primavera como parte do 12º Encontro Anual de Ensino Superior (Enaens) e inserido no 20º Encontro Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe) da Unoeste.

A solenidade de lançamento será às 8h no gabinete do prefeito Milton Carlos de Mello “Tupã”, com um acontecimento inédito: o professor Dione Jonathan Ferrari dará uma aula de empreendedorismo, transferindo seus alunos da sala de aula da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) para esse espaço público, onde também estarão presentes outros convidados. A iniciativa envolve o Governo de Prudente, através da Secretaria de Tecnologia da Informação em conjunto com a Intepp e com os demais parceiros da incubadora: Unoeste, Fipp, Uninfo Jr, Unesp, Sebrae e Associação Comercial e Empresarial (Acipp). A partir de então os interessados terão um mês para se inscrever, no site da Intepp. “Nossa intenção é envolver a sociedade na cidade que é de todos, na busca de soluções práticas em várias áreas, como as de mobilidade urbana, saúde e educação”, exemplificou.

Alessi foi convidado para falar no simpósio sobre ações do governo municipal no segmento da tecnologia da informação, destacando o empenho para que a cidade tenha um parque tecnológico, num investimento de R$ 5 milhões. Comentou que a Intepp, iniciativa do professor João Cezario Giglio Marques e com total apoio do diretor da Fipp Moacir Del Trejo, foi o primeiro passo; recentemente transferida do campus I ao campus II da Unoeste e que recebeu R$ 250 mil da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia para aquisição de móveis e equipamentos. Agora, os esforços são pelo Centro de Inovação, como aguardado da liberação de R$ 200 mil, da mesma secretaria, para estudos de implantação, com a previsão de instalação na mesma área que abriga o Centro de Formação Permanente dos Profissionais da Educação “Professora Maria do Carmo Ferreira Paula” (Ceforpe).

Na programação do simpósio constou a fala do gerente da Intepp, Luís Horácio Ramos Isique, com informações sobre dados atuais, edital aberto para receber novos projetos (no site da incubadora), banco de dados, observadores e empresas incubadas. O coordenador municipal da Juventude, Juliano Borges, foi convidado para falar de projetos de empreendedorismo em parceria com a Intepp; e os demais momentos foram reservados à empresa graduada J2Solution, de Juliano Sitolino, e às pré-residentes 73 Ideias, com Ricardo Veiga; Binaulabt, com Pablo Coutinho; e DinizApp, com Paulo Diniz, para exporem seus projetos; à Uninfo Jr, com Fábio Tanaka, sobre suas atividades; e entre os novos projetos o Connection, com Marta Harumi Murashita, Josiane Ferreira Francisco e Marcus Lima. Também esteve presente a empresa residente Swintech, com Alessandro Pierucci “Pita” e Jair Rodrigues Garcia Júnior.

Mapas conceituais – Às 14h, no auditório Azaleia, o professor doutor Paulo Rogério Miranda Correia, da USP, ministrou oficina sobre mapas conceituais – Representando o conhecimento para aprender, colaborar e inovar. A abertura foi feita pelo Dr. Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues, coordenador do curso de Biomedicina. Foram cerca de 50 professores participantes. Com formação em química, Correia descobriu que os mapas conceituais são habitualmente utilizados no ensino de ciências, passou a trabalhar com a ferramenta há cerca de dez anos, atualmente inserido no Núcleo de Pesquisa em Novas Arquiteturas Pedagógicas (NAP). Na oficina discorreu sobre conceito de ressonância pedagógica, a operação dos mapas conceituais e os processos colaborativos com os mesmos.