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Startup é selecionada entre as 100 mais inovadoras do Brasil

Plataforma de software desenvolvida pela Intelup tem a participação de egresso de especialização da Unoeste


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Foto: Cedida Startup é selecionada entre as 100 mais inovadoras do Brasil
Bruno Luiz Belanda: pós-graduação na Unoeste fez a diferença
Foto: Cedida Startup é selecionada entre as 100 mais inovadoras do Brasil
Os sócios Luiz Fernando de Souza e Bruno Luiz Belanda

Pelo programa de internacionalização de startups InovAtiva Brasil, empresa classificada entre as 100 mais inovadoras do país desenvolveu plataforma de software com a participação de egresso da pós-graduação Unoeste. Bruno Luiz Belanda, de Cândido Mota (SP), foi da turma de 2010/11 da especialização em Desenvolvimento de Sistemas para Ambientes Web Baseados em Tecnologia Java, ofertada pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, envolvendo professores vinculados à Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp).

“A especialização foi extremamente importante por me proporcionar um conhecimento mais profundo nas arquiteturas e tecnologias de desenvolvimento web. Meu Trabalho de Conclusão de Curso também foi uma base de conhecimento para o início da Intelup, pois já em 2011 pude desenvolver um modelo de integração de equipamentos industriais ao ambiente web, em um período pré IOT (Internet of Thing, ou Internet das Coisas)”, conta Belanda que criou a empresa no ano passado, em sociedade com Luís Fernando de Souza.

Desde então fornecem soluções de software para aumentar a inteligência operacional nos setores agrícola e industrial. A plataforma que desenvolveram, denominada TipOFF (dedo-duro), proporciona que equipamentos e processos avisem (dedurem) sobre possíveis problemas de desvios de operação e identifiquem ineficiências, como se fossem contatos do WhatsApp. E pode ainda abrir, automaticamente, ordem de serviço para que seja realizada a inspeção no equipamento, evitando quebras e reduzindo custos dentro da indústria.

Classificada como startup (empresa em período inicial e com baixo custo de manutenção), a Intelup foi criada no fim de 2014. O nome é uma fusão de Intel (Inteligência) com UP (aumento), “indicando que nosso objetivo é aumentar a inteligência nas operações de produção”, diz Belanda sobre a empresa instalada em Piracicaba (SP). Em maio deste ano os sócios tomaram conhecimento do InovAtiva Brasil e aderiram ao programa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, com a finalidade de proporcionar aceleração a projetos inovadores.

“Em julho recebemos a notícia de que do total de 729 propostas recebidas no Ciclo de aceleração, a Intelup ficou entre as 125 de maior potencial inovador de todo Brasil. Em outubro fomos qualificados entre os 93 projetos finalistas de 2015”.  O programa é desenvolvido em três fases: 1- inscrição do negócio, 2- acesso aos mentores e especialistas, e 3- conexão com investidores. A Intelup passou por avalição de profissionais experientes que indicaram pontos de ajustes, possibilitando um avanço nos negócios de maneira mais estruturada.

Há mais de dez anos no mercado, com a carreira iniciada numa indústria de biocombustíveis (atual Raízen); depois, durante cinco anos atuou na Totvs como analista de negócios e na área de novos negócios no segmento agroindustrial; em seguida ficou dois anos na startup de base tecnológica I.Systems, em Campinas, como responsável pela venda e aplicação de sistema de inteligência artificial para otimização de processos industriais. Agora, Belanda e Souza pensam nos desafios que têm pela frente e enxergam boas perspectivas.

“Junto a grandes oportunidades caminham grandes desafios, e para a Intelup não é diferente. O cenário econômico com certeza é o maior desafio, tendo em vista que nossos clientes não se sentem seguros e passam a reduzir os investimentos em todas as áreas, inclusive tecnológica. Também temos o desafio da grande burocracia e da alta carga tributária do Brasil, que afeta a todos os brasileiros, mas de maneira especial aqueles que desejam empreender”, comenta o egresso da pós-graduação na Unoeste.

“No geral muito boas. Atuamos em um mercado em franco crescimento, que é o do IOT; que tem potencial de impacto econômico global de até US$11 trilhões até 2025 de acordo com a consultoria McKinsey. Dentro desse mercado, nosso foco são as operações agrícolas e industriais, que representam a maior fatia do impacto. Nossa maior vantagem é o nosso conhecimento construído ao longo de mais de dez anos aplicando tecnologia nesse ambiente”, comenta em relação às perspectivas.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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