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Infraestrutura contribui na qualidade de curso de extensão

Reciclagem técnico-prática de médicos veterinários e treinamento de estudantes utilizam laboratório e fazenda


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Foto: João Paulo Barbosa Infraestrutura contribui na qualidade de curso de extensão
Mattos e alunos do curso de extensão utilizando aparelho de ultrassonografia

A reciclagem técnico prático de médicos veterinários e o treinamento de estudantes para proceder a diagnóstico sobre prenhez em vacas, é um exemplo de como a extensão utiliza a infraestrutura da universidade para proporcionar qualidade nos cursos que oferece nas diferentes áreas do conhecimento. O curso “Diagnóstico de Gestação por Palpação Retal e Ultrassonografia em Bovinos”, ministrado pela Dra. Caliê Castilho Silvestre e pelo professor mestre Gabriel Molinari de Mattos, utiliza o Laboratório de Anatomia Animal e Centro Zootécnico, nesta sexta-feira (28); e a Fazenda Experimental, no sábado (29).

Profissionais e estudantes são treinados para atuar com mais segurança e competitividade na reprodução de bovinos, sendo que o diagnóstico de prenhez permite determinar a existência e fase da gestação, bem como de patologias uterinas e ovarianas, conforme Caliê. Explica que a palpação retal em bovinos é realizada de forma segura a partir dos 45 dias após a monta natural ou inseminação artificial. Conta que, desde a década de 80, este diagnóstico passou a contar com o auxílio da técnica de ultrassonografia, possibilitando um diagnóstico mais precoce, ou seja, com 30 dias, além de aperfeiçoar o diagnóstico de patologias do aparelho reprodutor.

Explica que a técnica de diagnóstico através da palpação retal deve ser realizada por um médico veterinário capacitado, a fêmea deve estar contida em estação em um tronco de contenção. “O médico veterinário deve tomar algumas precauções como, por exemplo, o uso de luvas especiais, bem como paramentação adequada. Antes do início do exame, recomenda-se a realização de inspeção da vulva, e também, ao redor da glândula mamária, pois estes podem apresentar sinais que auxiliam na confirmação do diagnóstico”, pontua.

“A ultrassonografia ou ecografia é uma técnica não invasiva e que não provoca modificações biológicas, tanto nos animais examinados, quanto em quem está examinando. Como no método de diagnóstico anterior, a fêmea deve estar devidamente contida, oferecendo segurança ao examinador e ao equipamento; o transdutor retal, antes de ser inserido no reto do animal, deve estar coberto com plásticos e entre estes, deve ser colocado um gel que permite uma imagem de melhor qualidade”, orienta a professora que realça a importância da infraestrutura proporcionada pela universidade.

Afirma que a infraestrutura é privilegiada e extremamente importante para o curso em questão, pela importância da prática de palpar vaca de leite e de corte. Comenta que a existência de vários troncos permite examinar várias vacas ao mesmo tempo. Nesta sexta-feira as atividades prática aconteceram no Centro Zootécnico, no campus II, com vagas de leite. O sábado todo será na Fazenda Experimental, no município de Presidente Bernardes, com vacas de corte. Entre as duas categorias, a diferença é que o aparelho reprodutivo da vaca leiteira é maior.

Antes das atividades práticas, o curso ofereceu aulas teóricas na quarta (26) e quinta-feira (27) à noite, em regime intensivo. Pela necessidade das atividades a campo, o número de alunos é limitado: no máximo dez, sendo o mínimo cinco. Essa foi à primeira turma, de novas que estão previstas. Caliê explica que o treinamento é essencial para o profissional em seu trabalho de campo. Cita a parceria do professor Mattos como importante, inclusive por ser egresso da graduação em Medicina Veterinária e do Mestrado em Ciência Animal e, com isso, conhece bem a Unoeste.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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